Nos EUA, um adolescente do sexo masculino, que se identificou como menina, ficou em primeiro lugar numa competição de dança irlandesa, derrotando as dançarinas por uma vaga no campeonato mundial.
Conforme o Christian Post, a categoria sub-14 da competição “Oireachtas da Região Sul” ocorreu em Dallas, no Texas, no início de dezembro.
Os resultados finais da dança mostram que o adolescente ganhou o primeiro lugar entre 100 dançarinas, o que lhe valeu o status de qualificação nacional e mundial.
Ele competiu anteriormente como homem durante o Campeonato Mundial “Coimisiún Le Rincí Gaelacha”, em abril, onde foi classificado em 11º lugar, de acordo com notícias do The Daily Signal, que optou por não nomear o menor de idade.
“É absolutamente ridículo”
O dançarino da Inis Cairde School of Irish Dance comemorou os resultados da competição em suas redes sociais, no dia 4 de dezembro.
A Escola de Dança Irlandesa Inis Cairde e a Associação de Professores de Dança Irlandesa da Região Sul da América do Norte, ao serem questionados sobre a identificação do adolescente como sendo do sexo feminino não responderam imediatamente ao Christian Post.
Os pais das dançarinas, por sua vez, expressaram frustração por suas filhas terem que competir contra um menino na tradicional competição de dança irlandesa na região. Uma das mães se manifestou dizendo que a situação era muito injusta e que ela estava decepcionada.
“Nunca pensei que teria que lidar com isso. Meu coração está partido por ver minha filha e outras meninas passando por essa situação. Elas são muito jovens para ter que lidar com temas que estão acontecendo na sociedade”, disse.
Um pai também reclamou por ver as meninas competindo com um homem que se identifica como mulher: “É ultrajante e absolutamente ridículo, assim como em qualquer outro esporte. Nosso sentimento é de injustiça e frustração”, o pai resumiu.
Vantagens biológicas dos dançarinos
O pai de uma dançarina que venceu no Oireachtas e que irá para o Campeonato Mundial, destacou as vantagens biológicas que os dançarinos têm sobre as mulheres: “O esporte tem a ver com força e os meninos são mais fortes que as meninas”.
O debate sobre a autorização de homens biológicos que se identificam como mulheres para participar de competições femininas tem sido objeto de muito debate e de audiências no Congresso americano.
No início deste mês, a defensora dos esportes femininos, Riley Gaines, falou sobre as propostas de mudanças nas regras: “A mudança política proposta consideraria políticas estaduais e locais que impedem que homens biológicos trans-identificados compitam em equipes esportivas femininas, violando a lei federal de direitos civis”.