Guiados pela descrição feita no livro de Mateus, que mostra que foi difícil diferenciar Jesus de seus discípulos no momento de sua prisão no Jardim do Getsêmani, os cientistas sugeriram que Cristo tinha características típicas dos galileus semitas de sua época.
Tendo isto em mente, a equipe de pesquisa adquiriu três crânios bem preservados de Jerusalém em Israel, onde Jesus viveu e pregou.
O pesquisador Richard Neave, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, assumiu o comando da avaliação dos crânios. Usando programas especiais de computador, sua equipe foi capaz de recriar os músculos e peles, sobrepondo os crânios.
No entanto, mesmo com a avaliação dos crânios, duas peças-chave sobre sobre a aparência de Jesus ficaram em falta: seu cabelo e a cor de sua pele. Por isso, os pesquisadores analisaram desenhos encontrados em vários sítios arqueológicos de Israel.
Em última instância, a equipe de investigação concluiu que Jesus tinha olhos escuros e foi barbudo, seguindo a tradição judaica.
Quanto ao comprimento do cabelo de Jesus, os pesquisadores descartaram a crença comum de que Cristo tinha cabelos longos e lisos. Em vez disso, eles assumiram que Jesus Cristo tinha cabelos curtos com cachos apertados, com base na análise da Bíblia Sagrada.