Annie Powell, de 9 anos, estava sentada na beira da piscina aproveitando um dia de diversão promovido pela igreja na qual seus pais são pastores, em 9 de junho de 2018.
Os pais da pequena Annie, Dave e Cathy Powell, viram a atenção de todos se voltar a um garoto que havia cortado o pé na piscina. Logo perceberam que era seu filho David, de 12 anos.
Enquanto os espectadores começaram a se aglomerar ao redor do garoto, o casal percebeu que Annie não estava com ele. Até que Cathy viu “um homem arrastando alguém para fora da água” e notou que era sua filha.
Annie estava boiando de bruços na piscina e foi retirada com o rosto azul e aparentemente sem vida. O salva-vidas do parque na Virgínia Ocidental (EUA) começou a reanimar a garota enquanto seus pais oravam fervorosamente.
A menina foi levada para um hospital Morgantown, uma cidade a cerca de duas horas e meia de carro do parque. “A piscina estava silenciosa. As pessoas estavam em grupos, todos estavam orando por Annie”, disse Cathy à AG News. Os pedidos de oração por Annie se espalharam rapidamente pelas redes sociais.
Os médicos disseram aos pais de Annie que, caso ela sobrevivesse, teria graves danos cerebrais e possíveis falhas de órgãos. Dave conta que os médicos acreditavam que ela havia ficado sem vida por pelo menos 10 minutos.
Na primeira noite no hospital, Dave e Cathy oraram e cantaram louvores sobre Annie. Um pastor da cidade e outras regiões também se juntaram a eles. “Na sala havia um grande quadro branco. Comecei a escrever orações por toda parte — sabia que as pessoas estavam orando por Annie”, conta a mãe.
Poder da oração
Kelly Zagursky, pastora de crianças na Assembleia de Deus do Calvário, a antiga igreja da família antes de partirem para pastorear na Virgínia Ocidental cerca de 2 anos antes, se conectou com o casal pelo pelo viva-voz do culto de domingo.
“Enquanto orávamos, algo começou a acontecer naquela atmosfera”, lembra o pastor Dave Highlander, líder da igreja. “As pessoas começaram a orar em voz alta por algum tempo. Então houve um silêncio sagrado e a presença de Deus veio sobre uma mulher, Jessica, de maneira profunda. E de repente ela gritou: ‘Levante-se, Annie, levante-se!’”, relata. “O Espírito de Deus caiu sobre a igreja naquela manhã. A presença de Deus era tão real… Nós sabíamos que algo aconteceu”.
Cathy acredita que a oração foi um ponto de virada para sua filha. Os médicos pediátricos da UTI começaram a relatar questões que não entendiam completamente.
À medida que as horas passavam, os médicos diziam algo negativo que poderia acontecer com Annie — líquido nos pulmões, inchaço cerebral, danos aos órgãos. Cada vez que os médicos mencionavam um negativo, Cathy pedia orações específicas imediatamente no Facebook.
“Várias vezes durante os dias em que estive lá, ouvi o médico se surpreender com a condição de Annie”, diz Zagursky. “Sejam costelas quebradas ou sinais de danos cerebrais, para eles era incrível não ter evidência disso”.
Mas Annie ainda estava entubada, sendo monitorada por os tipos de máquinas e sem dar respostas. Até que, dias depois, ela passou a movimentar os dedos e as mãos, o que foi grande “alívio” para seus pais. Sua recuperação foi relativamente rápida depois disso.
“O conceito geral desta história é: ‘Você já testemunhou uma criança voltando dos mortos? Porque foi o que aconteceu com Annie”, afirma Zagursky.
Menos de uma semana depois de entrar no hospital, Annie recebeu alta e se recuperou sem complicações de saúde.
“As pessoas precisam conhecer Jesus”
No começo, Annie teve vergonha de compartilhar seu testemunho sobre o que aconteceu em sua vida e como Deus respondeu às orações de tantas pessoas por sua cura. Mas agora, como uma menina de
Hoje, aos 11 anos de idade, Annie sente que é hora de compartilhar seu testemunho, diante de tantas pessoas perdendo a vida devido ao Covid-19. “Você não sabe quando o mundo vai acabar”, diz a garota. “Quero que mais pessoas descubram e conheçam Jesus, porque parece que o mundo pode acabar”.
Embora tenha sido criada na igreja, Annie diz que essa experiência a trouxe ainda mais perto de Deus. “Me sinto mais conectada, como se nosso relacionamento se fortalecesse”, diz ela.
Annie quer compartilhar seu testemunho de cura porque “as pessoas precisam conhecer Jesus”.