Cada vez mais se tem notícias de superpotências investindo em bombas, mísseis, drones de ataque e outros materiais bélicos. Muitos observadores cristãos apontam para essa tendência como a chegada do fim dos tempos.
Conforme Daniel 8.19, quando as nações lutam umas contra as outras apontam para o “tempo do fim” e conforme Jesus no Sermão do Monte, em Mateus 24, esse tempo seria marcado por vários sinais, entre eles, “guerras e rumores de guerras”.
A Agência Estatal Espacial da Rússia ‘Roscosmos’ anunciou na sexta-feira (1º) que os novos mísseis Sarmat estão à disposição do Exército russo.
Apelidados de ‘Satanás II’ pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), esses mísseis intercontinentais possuem a capacidade de atingir a capital de Portugal, Lisboa, em 9 minutos, percorrendo cerca de 4.000 quilômetros de distância, conforme notícias da CNN.
Projetado para atravessar continentes, o míssil tem 35,3 metros de comprimento e 3 metros de diâmetro. Ele pode atingir 25 mil km/h de velocidade e percorrer uma distância de 11 mil quilômetros.
‘Mais potente que Hiroshima e Nagasaki’
O ‘Satanás II’ é 37,5 vezes mais potente do que as bombas atômicas utilizadas pelos Estados Unidos para atingir Hiroshima e Nagasaki no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
À CNN, o general português Agostinho Costa afirmou que uma ogiva do novo míssil russo tem a capacidade de destruir a capital portuguesa ou uma cidade do tamanho de Londres.
O ‘Satanás II’ está em estudo desde 2009, e a primeira imagem foi divulgada oficialmente pela Rússia em 2016. Os testes começaram quatro anos depois.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou em abril do ano passado que o míssil é capaz de “causar o fracasso de todos os sistemas antiaéreos” e que “fará refletir duas vezes aqueles que tentam ameaçar a Rússia”.
O Ministério de Defesa da Rússia informou que, até o momento, ordenou a construção de 50 mísseis deste tipo.
‘Rússia esbanja dinheiro com guerras’
Lembrando que a Rússia é um dos países que mais gasta dinheiro com a guerra. Enquanto as nações clamam por paz, alimentação, água, segurança, dignidade e amor, superpotências mundiais investem cada vez mais em mísseis, bombas e materiais bélicos.
De acordo com um relatório publicado pelo Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), no ano passado, os gastos militares mundiais ultrapassaram a marca de US$ 2 trilhões (equivalente a € 1,8 trilhão ou R$ 10 trilhões).
Comparado com os anos anteriores, este foi o maior número de gastos bélicos desde 2021, quando os gastos globais totais com defesa atingiram US$ 2,113 trilhões, ou seja, 0,7% a mais do que em 2020 e 12% a mais do que em 2021, conforme a DW.