“Acredito que a Igreja esteja vivendo seu último ciclo aqui na Terra”, diz escritor

Getúlio Cidade disse que “é bem possível que o Anticristo já esteja no mundo, aguardando o momento apropriado para se manifestar”.

Fonte: Guiame, Cris BeloniAtualizado: quarta-feira, 18 de janeiro de 2023 às 17:10
(Foto ilustrativa: Unsplash/Andrew Seaman)
(Foto ilustrativa: Unsplash/Andrew Seaman)

Para o escritor e hebraísta, Getúlio Cidade, os acontecimentos globais estão encaminhando a humanidade para um período de muita dor e sofrimento. 

“Acredito que a Igreja esteja vivendo seu último ciclo aqui na Terra”, disse ao Guiame após compartilhar seu ponto de vista de acordo com as profecias bíblicas. 

“Jesus disse que haveria guerras, fomes, pestes e terremotos e que essas coisas seriam o ‘princípio das dores’ numa clara referência às dores de parto do Messias tão conhecidas dos judeus ou Grande Tribulação, mais conhecida dos cristãos”, observou.

‘A pandemia mudou a forma de nos relacionarmos’

“Desde o início do século 20, passamos por duas guerras mundiais e pelas demais tragédias mencionadas por Jesus. Entretanto, esses cataclismas estão se acelerando nos últimos anos e alterando não apenas a geopolítica global, mas afetam praticamente todas as áreas de nossas vidas, inclusive a forma de como nos relacionamos”, observou.

“O melhor exemplo é a da recente pandemia. Não apenas protocolos médicos foram alterados drasticamente, mas houve segregação social, alterações comportamentais no nível individual e em grupo, restrições do trânsito entre países e mudança nas relações internacionais”, exemplificou.

Segundo Getúlio, o impacto negativo na economia mundial gerou desabastecimentos e acarretou animosidade entre países. “Além disso, resultou numa crise comercial, econômica e financeira, trazendo um clima de desconfiança entre potências”.


Getúlio Cidade. (Foto: Divulgação/Getúlio Cidade)

‘Potencial para evoluir para outra guerra mundial’

“A guerra na Ucrânia, prevista para ocorrer mais cedo ou mais tarde, foi acelerada de certa forma por essa crise gerada pela pandemia e tem o potencial de evoluir para outra guerra mundial”, acredita o estudioso.

“Por se tratar da Rússia, país frequente nas interpretações das profecias bíblicas, podemos estar testemunhando um conflito que tomará proporções imprevisíveis e que podem, sim, culminar com a volta do Messias”, disse também.

A pandemia acelerou a marcha autoritária e tirânica sobre os povos do mundo inteiro, incluindo países do Ocidente. Isso ocorreu em países desenvolvidos e outrora possuidores de ampla liberdade, como Reino Unido, França, Austrália e Canadá, alcançando até os Estados Unidos, tido como bastião da liberdade”, especificou.

Violação à liberdade religiosa no mundo

O autor do livro A Oliveira Natural: as raízes judaicas do cristianismo, lembrou ainda que o mundo está vendo a liberdade religiosa ser restringida e violada em praticamente todos os países, atingindo em especial os cristãos.

“Ao falar do princípio das dores, Jesus menciona exatamente esse cenário de perseguição pelo qual passará a Igreja, propício à aparição do Anticristo. Por falar em Anticristo, levando em consideração tudo o que já temos vivenciado até aqui, é bem possível que ele já esteja no mundo, aguardando o momento apropriado para se manifestar”, alertou.

“Outros acontecimentos como o avanço veloz da inteligência artificial, o que já tem sido usado para controle efetivo das massas, especialmente na China, somado ao colapso da economia global, provavelmente causada por uma catástrofe que pode ser outra pandemia, por exemplo, são parte desse cenário de preparação para o Anticristo”, continuou.

‘Há promessa de uma grande colheita’

Getúlio finaliza apontando para a agenda 2030 da ONU, mostrando que ela tem o claro propósito de preparar o mundo para esse governo único e opressor que se opõe a Deus e a tudo o que tem o seu nome.

“No texto de Mateus 24, antes de abordar o período de terrível perseguição da Grande Tribulação, Jesus fala que seu Evangelho alcançará todos os confins da Terra, alcançando todos os povos e nações”, disse.

“Portanto, há uma promessa de uma grande colheita, prevista pelos profetas do Velho Testamento e ratificada pelos apóstolos, além do próprio Senhor. Há uma década, se você falasse que Jesus está às portas, pessoas incrédulas ririam de você. Hoje, quando se menciona isso, muitos ímpios concordam que vivemos os últimos dias que precedem o retorno de Cristo”, concluiu.

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