Enquanto observadores internacionais discutem sobre uma possível guerra na América Latina, caso a Venezuela decida invadir a Guiana para anexação de 70% de seu território, alguns países já estão se posicionando.
O Brasil já aumentou a presença militar nas fronteiras com os dois países. O Ministério da Defesa disse, em nota, que tem acompanhado a situação e que “ações de defesa têm sido intensificadas na região da fronteira ao Norte do país”.
Os EUA enviaram oficiais das Forças Armadas para preparar a defesa da Guiana e iniciar planejamentos estratégicos para se proteger de uma possível invasão das forças do ditador Nicolás Maduro, conforme o Terra Brasil.
‘Isso desagradaria a China’
De acordo com o cientista político americano, Ian Arthur Bremmer, que analisa riscos políticos globais “a eventual invasão da Guiana pela Venezuela para anexar a região de Essequibo teria que passar pelo território brasileiro e isso desagradaria a China, que tem parte das reservas de petróleo do offshore guianês”.
Embora Bremmer não acredite na anexação de Essequibo e considere a ideia como “fanfarronice do presidente ditador”, ele lembra que a China é um importante parceiro comercial e maior potência a apoiar o regime de Maduro, além de estar presente na Guiana por meio da CNOOC (China National Offshore Oil Corporation).
A petroleira estatal chinesa tem 25% do bloco Stabroek, em parceria com a operadora ExxonMobil (45%) e a Chevron Hess (35%). Já foram descobertas reservas de 11 bilhões de barris de óleo e gás na área, que fica a 200 km da costa guianesa.
‘Em caso de guerra, o exército teria que passar pelo Brasil’
Bremmer ressaltou também que a fronteira terrestre da Venezuela com a Guiana é “impenetrável” militarmente e que, por isso, o exército venezuelano teria que passar pelo Brasil, no caso de uma eventual guerra.
O ministro da Defesa brasileiro, José Múcio, foi incisivo na última semana ao garantir que não vai permitir que o Exército venezuelano use o território brasileiro para invadir a Guiana.
“Precisamos ter cuidado. É como se seu vizinho quisesse invadir outra casa usando a sua. O que não podemos permitir é que a Venezuela, querendo entrar na Guiana, use nosso território. Estamos atentos. A Defesa não vai permitir que se use território brasileiro para outro país entrar em briga”, concluiu.
Rumores de guerra e profecias
De acordo com o produtor de cinema canadense-americano, Paul LaLonde, que vai lançar o novo filme “Deixados para trás: a ascensão do Anticristo”, as pessoas, como a Bíblia profetizou, se afastaram da profecia.
Ele alertou que “a grande maioria ainda não sabe nada sobre profecias, incluindo a Igreja”. Ao se dizer apaixonado por explorar temas relacionados ao fim dos tempos, ele aponta para uma realidade: “Não temos a opção de simplesmente não nos preocuparmos com isso”, disse ao apontar para a importância da profecia que é apresentada em quase metade da Bíblia.
Para o cineasta, o fim dos tempos já chegou, mas as pessoas não perceberam: “Acho que as pessoas não estão vendo que estamos nos últimos dias porque estão procurando as coisas erradas”.
“Nós vivemos num mundo onde tudo pode acontecer, estamos vivendo nos dias de Noé, mas temos assentos ilimitados em nossa arca”, disse.
O cineasta finaliza dizendo que as pessoas gravitam em torno da profecia em tempos de turbulência e tumulto: “O caos de hoje está servindo como uma das últimas grandes oportunidades de usar a profecia para apresentar Cristo às pessoas”.