Templo Satânico se organiza para enviar “capelães” às escolas, nos EUA

Penemue Grigori, uma das líderes, informou que a intenção é “ajudar as crianças”.

Fonte: Guiame, com informações de The IndependentAtualizado: sexta-feira, 1 de março de 2024 às 15:08
Crianças na escola. (Foto: Reprodução/Unsplash/Taylor Flowe)
Crianças na escola. (Foto: Reprodução/Unsplash/Taylor Flowe)

Depois que a Flórida, nos Estados Unidos, aprovou uma lei que permite capelães nas instituições de ensino, o Templo Satânico está se preparando para enviar um grupo às escolas.

O Templo Satânico, fundado há 10 anos, administra uma série de grupos extracurriculares como o “After School Satan Club” (Clube Satânico Pós-Escola), alegando que são uma alternativa a outras religiões. 

Uma das líderes do Templo Satânico informou ao Tallahassee Democrat que o grupo estava pronto para “ajudar as crianças”. “Qualquer oportunidade que exista para ministros ou capelães no setor público não deve discriminar com base na filiação religiosa”, disse Penemue Grigori.

E continuou: “Os nossos ministros esperam participar de oportunidades para fazer o bem na comunidade, incluindo as oportunidades criadas por este projeto de lei, juntamente com a liderança de outras religiões”.

Projeto de lei

A iniciativa do Templo Satânico ocorreu depois que a legislação da Flórida aprovou uma lei que permite que capelães frequentem escolas na região com o objetivo de ajudar crianças com distúrbios psicológicos. 

A lei foi aprovada no dia 22 de fevereiro e está prevista para entrar em vigor no dia 1 de julho.

Apesar de estar sendo apresentado como uma forma de ajudar alunos com distúrbios psicológicos, um capelão só poderá atender uma criança após a autorização dos pais.

De acordo com o The Independent, a verificação de antecedentes criminais dos voluntários também será necessária para que ele possa trabalhar em uma escola e caberá às instituições de ensino decidir como adotar a nova política.

Em Utah, um projeto de lei semelhante foi aprovado recentemente prometendo que os capelães seriam “não-denominacionais e justos para todos”. No ano passado, o Texas também aprovou uma versão.

 

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