Uma carta foi assinada por 47 membros do Congresso dos Estados Unidos em defesa de Joe Kennedy, treinador de futebol do time escolar Bremerton High. Por seu costume orar de joelhos após a finalização, ele está a ponto de ser demitido pelo Distrito Escolar de Bremerton, em Washington.
O documento, direcionado à Bremerton, defende que o treinador tem o direito constitucional de se ajoelhar para orar em uma distância de 45 metros do local dos jogos.
Atualmente, o distrito escolar está revendo a permanência de Kennedy em seu cargo. Ainda que o treinador nunca tenha forçado os alunos a se juntar à oração, muitos estudantes se unem a ele.
O treinador foi advertido pelo distrito escolar, que o orientou a esperar até que os estudantes deixem o estádio para que iniciar as orações.
Por outro lado, o escritório de advocacia Christian Liberty Institute planeja mover uma ação judicial contra o distrito escolar por não ter providenciado a Kennedy uma acomodação religiosa, além de continuar ameaçando demitir o treinador caso as orações continuem.
Combater o bom combate
Kennedy, que é veterano no combate Desert Storm and Desert Shield (Deserto do Escudo Deserto da Tempestade, em tradução livre), está agora tendo a liberdade que ele tanto lutou para proteger sendo negada, segundo lembrou o presidente do Conselho de Pesquisa da Família, Tony Perkins.
"O treinador de futebol de Bremerton não passou 20 anos defendendo a liberdade só para ter a sua roubada, mas isso é exatamente o que o distrito escolar está ameaçando", disse ele.
Perkins também afirmou que as ações do distrito escolar violam a Constituição e os precedentes anteriores da Suprema Corte.
"Pare de orar ou vá embora. Essa é a mensagem da esquerda 'tolerante'", argumentou Perkins. "Há apenas um problema: A decisão da escola não está enraizada na lei. Professores, treinadores, administradores, ou funcionários públicos de qualquer espécie não perdem a sua liberdade religiosa no momento em que pisam em uma propriedade escolar. Caso contrário, há uma violação de seus direitos civis".
"Enquanto isso, Joe pode perder o emprego, mas não a sua fé", acrescentou Perkins. "Ninguém sabe melhor do que este veterano de combate: as batalhas, em campo e fora dele, pertencem ao Senhor", finalizou o ativista.