Deborah Pak nasceu em uma família sul-coreana e cresceu como imigrante nos Estados Unidos.
Seus pais lhe apresentaram Jesus e, desde criança, Deborah amava o Senhor. “Me lembro de ir para a cama e mandar beijos para Ele, sabendo que meus beijos iriam até o Céu”, contou ela, em vídeo do canal Delafé Testimonies no YouTube.
Porém, enquanto crescia, situações traumáticas fizeram Park se afastar de Deus. Por volta dos 5 anos de idade, a menina sofreu abuso sexual. “A partir daí, passei a ter um medo profundo”, lembrou.
Com os pais trabalhando fora por muito tempo, Deborah não conseguiu contar o que havia acontecido e lidou com a dor emocional sozinha.
“Meus pais fizeram o melhor que podiam sendo imigrantes e trabalhando muito duro. Mas, muitas vezes, minha irmã, meu irmão e eu éramos negligenciados. Eu sentia que se meus pais soubessem, eles ficariam profundamente envergonhados de mim. Para a nossa cultura, seria uma vergonha muito grande”, explicou.
Anestesiando sua dor
Aos 16 anos, Deborah se tornou alcoólatra, em uma tentativa de lidar com seus traumas psicológicos.
“Eu bebia antes do início das aulas. E não era nem porque eu queria ser descolada, era porque eu precisava me anestesiar. Eu não sabia como lidar com a realidade”, confessou ela.
Após se formar no Ensino Médio, a jovem e sua irmã ganharam uma viagem à Coreia do Sul de presente da mãe.
Lá, elas foram para baladas e beberam todos os dias. Certa noite, Deborah acabou sendo vítima de estupro.
“Me lembro de me sentir tão repugnante, pensando que a culpa era minha. Uma condenação e vergonha profundas. E naquele momento, sem saber como, clamei a Deus e disse: ‘Se o Senhor for real, me dê um sinal’”, contou.
“Esperei e nada. Então, minha raiva veio à tona. Eu pensei: ‘Sou tão estúpida por acreditar que existe um Deus quando, claramente, Ele é uma fantasia que alguém inventou’”.
Pensamentos suicidas
Nos anos seguintes, Deborah mergulhou cada vez mais no álcool e na vida mundana. Até que a jovem passou a ter pensamentos suicidas.
“Eu realmente ouvi a voz do inimigo: ‘Você precisa se matar’. Procuro comprimidos, mas percebo que nem comida eu tenho no meu apartamento. E então, no meu desespero, fiquei em posição fetal e comecei a chorar, um choro horrível”, afirmou.
Em intensa angústia, a jovem lembrou de orar e clamou: “Jesus!”. No mesmo instante, Deborah teve uma experiência sobrenatural.
“Ouvi a voz de Jesus três vezes, cada vez mais alta: ‘Levanta-te, levanta-te, levanta-te’. E na terceira vez, senti duas mãos fisicamente nas minhas costas me empurrando para me levantar”, descreveu ela.
“E antes que eu mal conseguisse me levantar, Jesus veio, me abraçou e disse: ‘Deborah, eu te amo. Eu te amo. Eu te amo’. Eu sabia, em todo o meu ser, que aquele era o meu criador. Aquele era Deus”, testemunhou.
A jovem se questionou se o que estava vendo era real. “Eu vi as mãos Dele e as cicatrizes. E imediatamente eu pensei: "Me desculpe. Eu duvidei de você e te afastei a vida toda. Você é tão real. Como eu pude duvidar?".
Em seguida, ela ainda teve uma visão do Céu cheio de anjos. "Jesus me guiou, paramos, Ele me encarou e disse: ‘Deborah, eu te amo, minha filha amada. Minha filha amada. Eu te amo’”, relatou.
Mudança e cura
Após o encontro sobrenatural com o próprio Cristo, a jovem se arrependeu de seu pecado. Ela iniciou um relacionamento pessoal com Deus, lendo a Bíblia e congregando em uma igreja.
Durante o processo de santificação, Deborah caiu algumas vezes, mas com a ajuda do Espírito Santo, ela foi completamente restaurada e curada de seus traumas.
“O Senhor começou a renovar minha vida, mudando meu coração. Ele me ensinou a me apoiar totalmente Nele”, declarou.
Mais tarde, ela se casou com seu namorado e teve um filho. Hoje, a família se dedica ao trabalho missionário.
“Para mim, Jesus é a minha alegria, o meu Salvador. Jesus é realmente meu melhor amigo”, celebrou a cristã.
E concluiu: “Você não precisa acreditar no que eu digo. Você pode encontrar Deus por si mesma. Se você buscar a Deus, Ele virá e lhe responderá. Deus o ama profundamente”.