‘O câncer me deu oportunidades de evangelizar’, diz homem em estágio terminal

Apesar do câncer em estágio terminal, John Plumley continua compartilhando o Evangelho.

Fonte: Guiame, com informações de Baptist Press Atualizado: quarta-feira, 15 de janeiro de 2025 às 14:59
John e a esposa Lynn. (Foto: Reprodução/Baptist Press)
John e a esposa Lynn. (Foto: Reprodução/Baptist Press)

Após ser diagnosticado com câncer em estágio 4, John Plumley descobriu novas oportunidades para pregar Jesus.

John é membro da Primeira Igreja Batista em LaCenter, em Kentucky, nos Estados Unidos. Em 2024, ele deixou o emprego para se dedicar integralmente ao ministério. 

“Não me preocupo com o amanhã”, disse ele ao site Baptist Press.

Segundo o pastor Jason Hay, John tem servido à igreja e mostrado ser “as mãos e os pés de Jesus”. 

“Ao longo dos anos, ele serviu como professor, líder de jovens e crianças, motorista de ônibus, diácono e muito mais. Na manhã de domingo, tive o privilégio de testemunhar John entregar publicamente sua vida ao chamado de Deus, e foi profundamente inspirador”, contou Jason.

“Apesar do diagnóstico recente de câncer terminal, John abraçou sua realidade com uma fé inabalável, determinado a não desperdiçar um único dia. Foi incrível vê-lo viver cada momento ao máximo, se envolvendo em conversas centradas no Evangelho com todos que ele encontra. Fui encorajado a lembrar que nenhum de nós tem o amanhã garantido e que devemos dedicar o hoje a Cristo”, acrescentou.

‘Deus começou a me usar’

Quando John foi diagnosticado com câncer, os médicos disseram que ele poderia viver de cinco a seis meses se não fizesse nenhum tratamento. A quimio poderia lhe dar até 18 meses até dois anos e meio. 

“Naquele ponto, eu sabia que antes de eu nascer Deus tinha uma data de nascimento e morte para mim. Eu não vou deixar o homem colocar uma data para a minha morte”, declarou John.

Ele e sua esposa Lynn têm quatro filhos. Sobre a família, ele disse: “Eu os ensinei que Deus está no controle. O câncer afeta todas as áreas da sua vida. Porém, Deus tem suprido cada coisa que precisamos”.

E continuou: “Não é natural para mim ir até estranhos e falar sobre o Senhor, mas Deus usou a doença como uma oportunidade de testemunhar às pessoas diariamente. Eu converso sobre Deus estar envolvido conosco e como Ele está trabalhando em nossas vidas, cuidando de nossas necessidades. Meu testemunho desde criança até hoje é que não sou eu, é sempre Deus”. 

Aos 16 anos, John começou a relatar como Deus o usava para atrair pessoas a Jesus. Ao se mudar para Kentucky, ele disse que ia à igreja, mas era um "aquecedor de banco — não se envolvia em nada". 

Com o tempo, ele passou a se envolver nas necessidades dos ministérios da congregação e passou a orar por maneiras de ser usado pelo Senhor: “Deus começou a abrir uma porta após a outra”. 

Além disso, também teve oportunidade de fazer viagens missionárias, uma para Nova York e algumas para Cuba: “Eu queria ir porque o Senhor queria que eu fosse. Deus começou a me usar de maneiras diferentes”.

‘É o chamado de Deus para mim’

Desde o diagnóstico de câncer, John teve oportunidades de compartilhar seu testemunho em várias igrejas.

“Tenho o desejo de pregar e compartilhar a Palavra. Sinto que esse é o chamado de Deus para minha vida. Recebi muitas oportunidades. Há coisas que eu não conseguia fazer antes e que consigo fazer agora. Deus colocou alguém em todos os lugares que vou para testemunhar ou me encorajar”, afirmou ele.

Enquanto ora por um milagre, John destacou que entende que Deus pode dizer “sim, não ou talvez mais tarde”. Por isso, seu versículo chave é o Salmo 118:24: “Este é o dia que o Senhor fez e eu me alegrarei nele”.

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