Em meio à crise, cristãos clamam a Deus nas ruas da Venezuela; assista

Um vídeo mostra cristãos venezuelanos clamando nas ruas e afirmando que só Deus tem poder para agir em meio à forte crise do país.

Fonte: GuiameAtualizado: segunda-feira, 14 de agosto de 2017 às 15:21

A avanço da crise política e econômica na Venezuela está sendo noticiada com cada vez mais frequência em toda a mídia internacional, enquanto o presidente Nicolás Maduro usa de todos os artifícios para se manter no poder e consolidar o regime que se transforma a cada dia mais em uma verdadeira ditadura.

Porém os cristãos venezuelanos estão reconhecendo o poder de Deus e clamando a Ele para agir neste contexto tão difícil.

Recentemente, uma página cristã venezuelana ('Un Chico Cristiano') divulgou um vídeo que mostra diversos cristãos ajoelhados e clamando em uma das ruas do país. Apesar da publicação não conter informações precisas sobre a data e o local exatos em que as imagens foram registradas, a oração de um policial cristão mostra bem o contexto desse clamor.

"Em Sua presença, aqui, Senhor, nos humilhamos, para que Tu sejas entronizado, para que seja o Senhor aquele que recebe toda honra, toda glória. Porque Tu dizes: 'Se o meu povo se humilhar e clamar pelo pelo meu nome, eu sararei sua terra'. Amado Jesus, a Ti seja a honra e a glória. Sabemos que Tu vais à frente de todos nós como um poderoso gigante", declarou um policial cristão, liderando o clamor com um microfone.


Cenário caótico

Nos últimos quatro meses, a crise venezuelana causou a morte de pelo menos 125 pessoas e quatro mil feridas em conflitos. ALém disso, cerca de cinco mil pessoas foram presas de forma arbitrária.

Sob fortes suspeitas de fraudes, uma nova assembleia constituinte destituiu a procuradora-geral e a prisão de prefeitos opositores continua a aumentar a quantidade de presos políticos no país.

Com uma das maiores inflações do mundo — cerca de 700% ao ano — e com 81% da famílias em uma real situação de pobreza, os venezuelanos estão fugindo do país. Estima-se que mais de 12 mil tenham chegado ao Brasil, desde 2014.

 

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