O cristão que se lança na obra missionária sabe que deverá passar por certos desafios, principalmente quando o local determinado têm problemas políticos e econômicos. É exatamente o caso de Lidia Klava da Silva, uma missionária no Paraguai que teve grandes experiências na Venezuela.
Depois de passar uma semana no país, ela contou como aprendeu sobre a depender de Deus. “Estamos de volta ao Paraguai. Foram dias cheios de desafios e dependência total de Deus. Com muita resignação, o povo venezuelano diz que o seu país está vivendo o pior momento de sua história”, contou em um artigo publicado no site da junta de missões mundiais.
“O problema político no país tem ocasionado dificuldades econômicas e grande é a necessidade de alimentos básicos, remédios, material de higiene, entre outros itens. Os problemas sociais têm sido o grande desafio que o povo enfrenta todos os dias. É lamentável ver um país com tantos recursos naturais vivendo uma crise tão severa”, ressalta.
A igreja têm despertado
De acordo com a missionária, apesar das dificuldades, a igreja está disposta a mudar o cenário local. “O que muito alegrou nosso coração foi ver que, com todos os problemas que ocorrem na Venezuela, a igreja de Cristo tem se despertado como em nenhum outro lugar da América Latina”, comentou.
“A igreja venezuelana está consciente da responsabilidade de fazer Cristo conhecido. Apesar das carências econômicas das igrejas, encontramos um povo comprometido com o crescimento do Reino de Deus, disposto a servir, não importando a situação”, relatou.
Lidia ainda afirma que por mais que a situação não esteja favorável, a igreja está aproveitando as oportunidades que têm para levar o Evangelho. “Apesar do momento econômico ser tão desfavorável e recheado de tantas dificuldades e insegurança, a igreja tem se despertado para aceitar os desafios e aproveitar as oportunidades com dinamismo, entendendo o quanto é urgente levar a mensagem de salvação. Este é o tempo de Deus para a igreja na Venezuela”, proferiu.
“Viajamos por várias partes do país para dar conferências sobre a importância do PEPE (programa socioeducativo) para a igreja. Monitoramos e avaliamos as várias unidades do PEPE, treinamos os missionários-educadores e avaliamos o que fazer para ajudar. Reunimo-nos com o presidente da Convenção Nacional Batista da Venezuela, e em uma unidade do PEPE com 20 crianças, observamos que só havia cadeirinhas, mas nenhuma mesa”, relatou.
“Pela graça de Deus, conseguimos comprar dez mesinhas para aquelas crianças. Foi uma festa de gratidão a Deus por terem onde se apoiar para escrever. Vale a pena todo e qualquer esforço para ver como Deus atua em diferentes circunstâncias”, concluiu.
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