O Brasil é um verdadeiro celeiro de grandes nomes da música cristã. Asaph Borba, Adhemar de Campos e tantos outros que nunca envelhecem. Mas, a nação também é terra de novos talentos que crescem cada vez mais com a ajuda das redes sociais. Uma dessas é Amanda Rodrigues, que aposta na brasilidade de suas canções para adorar a Deus e levar o Evangelho em suas letras.
Recentemente, a cantora assinou contrato com a gravadora Mess Entretenimento e já revelou os efeitos dessa nova fase. “Eu posso dizer que eu estou sentindo uma estrutura maior. Acredito que se eu não estivesse com a Mess eu não estaria aqui na feira. Então, já estou tendo alguns direcionamentos e sei que isso é apenas o começo de uma jornada que a gente vai viver”, disse ela.
Em entrevista para o Portal Guiame, Amanda ainda comentou sobre a brasilidade de suas canções. “A gente só fica importando, importando, e na verdade, eu acredito que quando Deus dá uma canção para aquela pessoa é para aquele contexto, para aquela comunidade local, para aquela nação. Os compositores brasileiros precisam começar a buscar em seu lugar secreto canções para que Deus comece a falar”, disse a cantora.
“Eu tinha muita crise com a minha música no início. Eu achava que por ter influência brasileira seria algo que as pessoas não iam ouvir. Mas, na verdade a minha música me ensinou muito que as pessoas estão ávidas por algo autêntico. Porque dos jeito que os americanos são, já tem eles fazendo. Deus colocou uma identidade em você para que você usasse”, colocou.
“A minha música tem me ensinado muito nesse sentido e eu vejo que as pessoas consomem muito, até para a minha surpresa. Tenho dois anos de primeiro disco lançado e hoje eu tenho 76 mil ouvintes mensais no spotify. Isso é uma surpresa muito grande para mim. Você vê como as pessoas estavam ávidas por algo verdadeiro e sincero”, pontuou.
Música artesanal
Amanda também anunciou o lançamento de seu proximo projeto musical. Trata-se do EP “Música Artesanal”. “Eu tinha um apanhado de canções que eu queria botar no meu próximo disco e a ideia desse EP era pegar algumas músicas que estavam soltas e não se encaixavam no contexto daquele álbum e lançar”, disse.
“Só que como foi muito corrido, a gente fez algo muito rústico e eu falei: ‘Cara esse EP tem uma pegada muito artesanal. Vou botar o nome de ‘Música Artesanal Volume 1’. Se Deus quiser, a gente faz o dois, o três o quatro”, ressaltou.
“São canções muito intimistas que surgiram nos meus momentos de reflexão e oração. Eu tenho a impressão mesmo que elas foram feitas a mão. São cinco faixas e a gente vai ter algumas cópias físicas. Estamos conversando com a gravadora para uma edição especial, com uma caixinha de MDF confeccionada por mim. Mas também estará nas plataformas digitais”, finalizou.