É com o orgulho do título da Libertadores de 2010 que o técnico do Inter, Celso Roth, reencontra a competição continental nesta quarta-feira. Entre a conquista de agosto do ano passado e a estreia na edição de 2011, contra o Emelec, o clube colorado vivenciou uma das piores experiências de sua vida, mas a ideia é deixar a derrota para o Mazembe um pouco de lado.
Para Roth, é preciso valorizar o que o Inter conquistou na última temporada. E ele cita o assédio recebido pelo clube em Guaiaquil como prova de que ganhar a Libertadores não é para qualquer um.
- O ser humano valoriza mais o negativo do que o positivo. O positivo é só mais uma conquista. O negativo, não. O negativo marca. Eu tive essa experiência na chegada aqui, e foi impressionante o assédio da imprensa. Foi possível ver a importância de ser bicampeão da América. Isso ajuda. Os jogadores perceberam. Foram assediados. Eles são jogadores conhecidos, com algum renome, e isso faz com que aconteça o que aconteceu na nossa chegada. Aí está o bônus, e tem também o ônus da responsabilidade disse Roth.
O treinador dá sinais de que já cansou de falar sobre o Mazembe. Ele ressalta que é o tipo de derrota que só quem chega a um Mundial pode sofrer.
- Só tropeça quem chega. Ouço falar de tropeço, tropeço, tropeço. É um tropeço, mas tivemos uma vitória fantástica, que foi a conquista do bi da Libertadores comentou o técnico.
O Inter faz sua estreia na Libertadores-2011 às 22h (de Brasília). Roth deve mandar seu time a campo com Lauro, Nei, Índio, Sorondo e Kleber; Wilson Matias, Guiñazu, Tinga e DAlessandro; Zé Roberto e Leandro Damião.