iG São Paulo
Ex-atacante é membro do conselho do Comitê Organizador da Copa de 2014 e acha que secretário da Fifa foi mal interpretadoRecentemente, uma polêmica envolvendo o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, e o Governo brasileiro estampou as manchetes de todo mundo. O dirigente da entidade máxima do futebol disse que o País precisaria tomar um "chute no traseiro" para acelerar os processos referentes ao Mundial - Lei Geral da Copa e obras -, e as declarações não foram muito bem digeridas no Brasil. Tanto que Valcke enviou uma carta pedindo desculpas pelas palavras.
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Ronaldo, Aldo Rebelo, Jérôme Valcke durante encontro sobre a Copa do Mundo de 2014
Foto: Agência Brasil
O ex-atacante Ronaldo, que recentemente se tornou um membro do conselho do COL (Comitê Organizador da Copa de 2014), acredita que Valcke foi mal interpretado ou traduzido de forma equivocada.
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"A Copa é sem dúvida do povo brasileiro, mas sem dúvida será vista pelo mundo. Além da interpretação que pode ter sido errada e a tradução feita ao pé da letra sem falar o sentido da frase, ele mesmo já se desculpou com o povo brasileiro, com o ministro Aldo Rebelo. Foi uma infelicidade", disse em entrevista à "TV Bandeirantes".
"Mas isso não tira a razão na reclamação dele. O Brasil se comprometeu em entregar a Lei Geral da Copa há muito tempo, se comprometeu em finalizar as obras de infraestrutura, em cumprir o cronograma", disse Ronaldo, defendendo o dirigente da Fifa. "Já os estádios estão todos dentro da normalidade de cronograma. Alguns atrasados, mas tudo normal", completou.
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Ronaldo ainda avisou que não existe qualquer possibilidade da Copa do Mundo de 2014 sair do Brasil, como já foi especulado. Não existe isso. O brasileiro ainda tem dúvida da própria condição, da própria capacidade. Não temos que ter medo, temos como organizar. Não tem como a Copa sair do Brasil. Todas as conversas e debates são para fazer a Copa no Brasil como maior evento da história do futebol mundial", finalizou o "Fenômeno".
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