O líder do braço da rede terrorista da al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), o iemenita Naser al-Wahishi, prometeu intensificar a jihad (guerra santa) após a morte de Osama bin Laden , segundo uma mensagem monitorada pelo Centro de Vigilância de Sites Islamitas (SITE), entidade americana.
"Os americanos mataram o xeque, mas devem saber que as brasas da jihad se avivarão agora, mais do que durante sua vida", afirmou Al-Wahishi na mensagem.
"Não acreditem que o assunto terminou, o que virá será ainda pior, o que os espera será mais intenso", completou.
A AQPA foi criada em 2009 com a fusão dos braços iemenita e saudita da al-Qaeda e hoje é um dos braços mais atuantes da descentralizada rede terrorista.
Antes, a "matriz" da rede terrorista e seu braço iraquiano também prometeram atacar alvos americanos.
Crise política
Um manifestante foi morto a tiros nesta quarta em uma ação da polícia para dispersar uma manifestação da oposição contra o governo do Iêmen na cidade de Taez, ao sul da capital, Sanaa.
A morte eleva a seis o número de manifestantes falecidos desde domingo em Taez, segunda cidade do Iêmen e foco do movimento de oposição ao presidente Ali Abdullah Saleh.
A repressão às manifestações contra Saleh já provocou 159 mortes desde o fim de janeiro em todo o país.
Manifestantes protestam contra o governo em Sanaa, capital do Iêmen, nesta terça-feira (10) (Foto: AP)