Os Estados Unidos e seus aliados árabes realizaram bombardeios aéreos a alvos do Estado Islâmico (EI) na Síria, o que abre uma nova frente de combate contra a organização jihadista. O grupo radical sunita não demorou em responder e ameaçou com retaliações. De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), ao menos 120 militantes morreram na investida, 70 combatentes do EI e outros 50 de grupos ligados à al-Qaeda.
— Estes ataques serão respondidos — disse um militante do Estado Islâmico à agência de notícias Reuters, enquanto culpava os "filhos de Saloul", um termo depreciativo para a família real da Arábia Saudita, por permitirem os ataques.
Os bombardeios atingiram bases, campos de treinamento e postos de controle dos extremistas em pelo menos quatro províncias, de acordo com militares americanos e ativistas sírios. Segundo o Pentágono, foram usados aviões de guerra, drones e 47 mísseis foram disparados de navios americanos localizados no Golfo ou no Mar Vermelho.
De acordo com o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), "participaram ou apoiaram" os ataques os países árabes sunitas Bahrein, Jordânia, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.