Uma pistola Taurus 380 com a numeração raspada foi encontrada no local onde o policial militar Jairo Lemes de Aquino, de 39 anos, foi morto na Vila Mercedes, em Jandira, na Grande São Paulo, na noite deste domingo (29). Ele é irmão de Wanderley Lemes de Aquino, ex-secretário de Habitação do município, apontado com um dos mandantes do assassinato do prefeito Braz Paschoalin. Aquino estava afastado de suas funções.
Ainda não é possível afirmar que a arma pertencia à vítima. Os 12 cartuchos estavam intactos, de acordo com o boletim de ocorrência.
Ao abrir o portão de uma casa onde ele estava na noite de domingo, ele foi atingido por quatro disparos: três no peito e um na perna esquerda. O assassino teria fugido, segundo as moradoras da casa, em um carro preto, que não teve a placa anotada.
Além da arma com a numeração raspada, a polícia apreendeu oito cartuchos deflagrados - dois calibre .40 e seis .380.
Crime
Braz Paschoalin foi fuzilado na manhã de 10 de dezembro de 2010. No momento do crime, que teria sido negociado por R$ 600 mil e motivado por disputa de poder dentro da prefeitura, a vítima não utilizava um carro blindado, que naquele dia amanheceu com um pneu furado. Braz saiu de casa no veículo do motorista, que também foi baleado quando ambos chegavam a uma emissora de rádio onde Braz participaria de um programa.
O PM já ficou preso por três anos sob acusação de tentativa de homicídio. O ex-secretário Wanderley Lemes de Aquino segue detido.