O pai do bebê de 7 meses que foi esquecido nesta quarta-feira (15) no berçário de uma creche particular em Indaiatuba, a 98 km de São Paulo, disse nesta quinta (16) que não vai tirar o filho do estabelecimento. Paulo Robson de Souza Magalhães, comerciante de 25 anos, afirmou que acredita que o que aconteceu foi uma "falha humana". Infelizmente, como todo ser humano, eles erraram. Nessa profissão é difícil a gente aceitar um erro, mas eu perdoo a creche, disse. Magalhães acredita que a mudança de rotina do seu horário na quarta-feira possa ter sido a causa do incidente. Eu me atrasei um pouco para pegar a criança, e a equipe da creche estava acostumada com o horário que eu pegava mais cedo. A criança ficou lá quietinha e acabaram esquecendo, disse.
Ao encontrar a creche fechada, Magalhães ligou para sua mulher para saber se ela já tinha ido buscar o filho. Com a resposta negativa, ele tentou entrar em contato com a proprietária da creche e acionou a Guarda Municipal. Segundo ele, quando o guarda chegou e tocou a campainha, o bebê começou a chorar. Os guardas pularam o muro e arrombaram a janela. Se eu tivesse ouvido o choro antes, eu mesmo teria feito isso, disse. O bebê foi resgatado ileso.
Ligação da creche
De acordo com o pai da criança, a dona da creche ligou para ele na noite desta quarta para se desculpar. Ela estava desesperada e preocupada. Disse que vai contratar mais funcionários para ficar no turno da noite, já que todos vão embora e ela fica esperando os pais sozinha, contou o comerciante. O profissionais de lá são muito competentes e a criança já está acostumada com o lugar. Tem três meses que ela está lá, ressaltou.