Na quinta-feira dia 26 de junho , a CPI da Pedofilia e do Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil realizou a 3ª reunião extraordinária e aprovou a prorrogação de seus trabalhos para o próximo semestre.
"Esta CPI enviou requerimentos a órgãos municipais que atuam na área do atendimento à criança e ao adolescente, mas ainda não obteve resposta de alguns. Este é o principal motivo para prorrogarmos nossos trabalhos", alegou o vereador Marcelo Aguiar, presidente da CPI.
O promotor de Justiça, Augusto Eduardo de Souza Rossini, coordenador do Centro de Apoio às Promotorias de Justiça Criminais, compareceu à reunião para fornecer informações pertinentes ao Ministério Público que atua na área da infância e juventude.
Para Rossini, a morosidade no fluxo do atendimento faz com que as denúncias custem a chegar ao conhecimento da justiça. "Somos os últimos a saber. O que aparece nos tribunais é a ponta da ponta do iceberg desse problema todo. A despeito disso, quando há agilidade na apuração, o sistema judiciário consegue dar conta", afirmou. Segundo ele, existem 148.000 abusadores presos.
"Temos que intervir nos fluxos. É preciso prender os criminosos e fazer melhor encaminhamento da vítima ao tratamento", disse o promotor.
A próxima reunião ordinária da CPI da Pedofilia acontecerá no dia 6 de agosto. Compareceram à reunião os vereadores Marcelo Aguiar (PSC), presidente; Quito Formiga (PR), vice-presidente; Carlos Alberto Bezerra Jr., relator; Sandra Tadeu; e Floriano Pesaro.