Mesmo com oito casos confirmados, Lula subestima dimensão da gripe suína

Mesmo com oito casos confirmados, Lula subestima dimensão da gripe suína

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:30

Mesmo após a confirmação de dois novos casos de gripe suína no país, o que elevou para oito o número de casos no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 11 de maio, que a doença "não é do tamanho que parecia ser".

"Eu acho que essa gripe não é do tamanho que parecia que ia ser, porque se vendeu uma gripe que já tinha tomado conta do mundo inteiro, ou seja, eu penso que ela existe, ela é grave, mas aqui no Brasil nós estamos cuidando para evitar que se alastre em outras pessoas", disse Lula em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente".

Ontem, 10 de maio, o Ministério da Saúde confirmou mais dois casos da gripe suína, a Influenza A (H1N1) - um no Rio de Janeiro e um no Rio Grande do Sul. Ao todo, são agora oito casos confirmados no Brasil, sendo seis com vínculo de viagens internacionais e dois autóctones (contaminados dentro do território nacional).

O paciente do Rio contraiu a doença em solo brasileiro e, o do Sul, chegou ao Brasil com os sintomas após viajar pela Europa.

Lula disse ainda que conversa duas vezes ao dia com o ministro da Saúde José Gomes Temporão e afirmou que a situação está sendo bem conduzida. Ele citou parcerias feitas com secretarias estaduais e municipais e fiscalizações em portos e aeroportos.

"A entrada de pessoas aqui está sendo bem fiscalizada, bem monitorada e as pessoas que nós detectamos que já estão com os vírus, ou seja, algumas já estão totalmente curadas, outras ainda estão em observação", afirmou o presidente.

Entretanto, Lula afirmou que os cuidados do Ministério da Saúde vão redobrar nos próximos dias e que haverá um incremento nas ações de vigilância para aqueles que tiveram contato com pessoas provenientes do México e no trato dos infectados para evitar que a doença se alastre no país.

Lula disse ainda que não há motivo para pânico e que as pessoas devem ter cuidado para evitar o que classificou com "mal maior no Brasil".

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