O TJDFT (Tribunal de Justiça do distrito Federal e Territórios) decidiu manter a liminar do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do DF, que determinou o bloqueio dos bens da deputada distrital Eurides Brito.
A decisão ainda não é definitiva. O recurso, apresentado pela deputada, será julgado pelo colegiado, mas ainda não tem data marcada.
Enquanto o mérito do recurso não for a julgamento, Eurides permanece com os bens bloqueados até o término das investigações realizadas pela Polícia Federal, na Operação Caixa de Pandora. Na operação, são apuradas denúncias de corrupção no governo do Distrito Federal e recebimento de mensalão por parte de oito deputados distritais da base governista, entre eles a deputada.
Eurides pediu a suspensão do bloqueio até que o mérito fosse analisado. No entanto, a relatora do pedido considerou não estarem presentes os pressupostos exigidos por lei para a concessão da suspensão.
A deputada, que está afastada do cargo desde o dia 14 de maio, ficou conhecida como deputada da bolsa, depois de aparecer em uma gravação na qual recebe dinheiro de Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Internacionais do governo e delator do suposto esquema de corrupção, e guardando as notas na bolsa.
O R7 procurou a deputada, mas não conseguiu localizar ninguém de sua assessoria.