Um grupo de 22 autores chineses registrou um processo contra a Apple, alegando que sua loja on-line de aplicativos vende cópias não licenciadas de seus livros, disse a mídia estatal chinesa neste domingo (18).
O grupo, a União dos Direitos de Autores, exigiu em 2011 que a Apple abandonasse a distribuição eletrônica dos livros dos escritores e havia antes persuadido a Baidu, maior ferramenta de busca da China, a parar de publicar o material em seu produto Baidu Library.
Os escritores buscam uma compensação de 50 milhões de iuanes (cerca de US$ 8 milhões) da Apple, dizendo que a empresa vendia versões pirateadas de 95 livros por meio de sua loja na internet, a iTunes Store, reportou a "Xinhua", sem dizer onde a reclamação foi registrada.
"Como donos de propriedade intelectual, entendemos a importância de protegê-la, e quando recebemos reclamações, respondemos de maneira rápida e apropriada", disse uma porta-voz da Apple, Carolyn Wu.
A União dos Direitos de Autores não pode ser contatada para comentar. Empresas estrangeiras reclamam há anos sobre a má fiscalização de regras de propriedade intelectual na China, e um número crescente de titulares de direitos autorais chineses estão agora pressionado por mais proteção.
O processo se soma à lista de problemas da Apple na China.
A empresa de tecnologia mais valiosa do mundo está envolvida emum processo duradouro com a empresa chinesa Proview Technology, que está lutando pelo controle da marca registrada do iPad no país.
Além disso, a Apple tenta negar as alegações de más condições de trabalho entre seus fornecedores a baixo custo na China.