Um ministro tuiteiro. E que chora. Foi assim que se apresentou Alexandre Padilha no momento em que assumiu o Ministério da Saúde, em Brasília, nesta segunda-feira. Padilha disse ter uma obsessão: garantir o acolhimento de qualidade em tempo adequado às necessidades de saúde das pessoas que precisam do SUS (Sistema Único de Saúde). Ele admitiu que resolver os problemas das filas, demora e espera no SUS, será mesmo o objetivo quase único de sua pasta. E aproveitou para fazer um alerta a todos os secretários e funcionários da saúde: cada um tem que acordar de manhã e dormir à noite se perguntando o que fez para garantir isso.
Padilha disse saber dos vários desafios que a pasta carrega e prometeu conduzir os trabalhos com o mesmo profissionalismo e cuidado que a equipe que o antecedeu.
O novo ministro da Saúde disse ser técnico e político o suficiente para conduzir o ministério. Sou as duas coisas. É fundamental para qualquer gestor publico unir a técnica com política. Não se faz mudanças sem construir maiorias legislativas para consolidá-las. As parcerias são importantes para que as mudanças aconteçam, afirmou Padilha.
Citou o discurso da presidenta Dilma Roussef para garantir que a saúde estará no centro da agenda nacional do desenvolvimento do país. Segundo Padilha, pela primeira vez na história um presidente citou de uma maneira tão forte, durante o primeiro discurso à nação, a questão da saúde.
O ministro também disse que chegou o momento de ter um mapa nacional das necessidades da saúde em todo o país, assim como um instrumento para medir a qualidade do serviço em todo o país. Esse desafio é meio ousado, mas a gente gosta de ser ousado.