Jesus nos prediz que antes da sua segunda vinda, as pessoas estariam vivendo suas vidas totalmente normal. Em Mt 24.38 fala que seria como os dias de Noé, no qual as pessoas comiam, bebiam, casavam-se até o dia que Noé entrou na arca, assim será a vinda do Filho do Homem.
Podemos observar logo no capítulo seguinte, em Mt 25, Jesus ensinando através de 3 parábolas como será a separação daqueles que entrarão no seu reino e os que ficarão do lado de fora. E logo em seguida Jesus fala sobre o grande julgamento.
Meditando apenas na parábola das 10 Virgens, que se encontra no evangelho de Mateus 25.1-13, Jesus fala que havia 10 virgens, sendo cinco prudentes, as quais levaram lâmpadas e azeite, para aguardar a chegada do noivo e cinco néscias, que levaram apenas as lâmpadas. Continuando o texto, diz que o noivo demora e que as dez virgens dormem, até que o noivo chega e o azeite das néscia acaba, o que faz com que elas tenham que sair apara comprar mais azeite. Enquanto que as prudentes entraram no banquete com o noivo e a porta se fecha. As néscias porém tentam entrar, mas o noivo diz que não as conhece. E então o texto termina, dizendo: Vigiai, pois não sabeis nem o dia e nem a hora.
Podemos extrair muitos ensinos desta parábola, mas vamos aos principais:
- A virgindade é a pureza, pode ser comparada com a religião, portanto haja vista que não foi suficiente para as néscias entrarem no banquete. Ou seja, mesmo uma pessoa bem religiosa que segue todas as doutrinas ou leis, pode não ser salva;
- As dez virgens dormiram, o que quer dizer que mesmo que demore a chegada do noivo, o que faz diferença não é apenas a forma como você espera e sim o que traz consigo durante a espera;
- A diferença entre as virgens, era apenas o azeite. Ou seja, este azeite representa o Espírito Santo de Deus. Entretanto, o que vai nos fazer entrar no banquete com o noivo ou não, é ter a presença do Espírito do Santo Deus.
Em Mt 7 diz que conhecemos a árvore pelo fruto, portanto aquele que tem a presença do Espírito Santo deve gerar o fruto do Espírito, que é “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gl 5.22-23). E continua dizendo que nem todo aquele que diz “Senhor, Senhor!” entrará no reino dos céus. Mas entrará aquele que faz a vontade do Pai. Muitos irão falar, “profetizamos em teu nome, curamos…” e o Pai vai dizer: “Nunca os conheci, apartai-vos de mim!”
Já parou para pensar que frustrante, passar uma vida inteira dentro da igreja, achando que quando chegar na hora de entrar no céu o Pai vai mandar entrar, mas não? O Pai diz que não conhece e manda se afastar. Infelizmente isto irá acontecer com muitos! Vemos igrejas lotadas, porém pouca transformações nas vidas. Muitos buscam a Deus apenas pelas bênçãos, por aquilo que Ele pode dar, mas não estão querendo largar o pecado e deixar o Espírito Santo habitar em suas vidas. Portanto, o que podemos extrair da parábola das virgens é que, sem a presença do Espírito Santo em nós, sem uma vida de consagração e de intimidade com o Pai, é certo de que não participaremos deste banquete celestial.
Por Adriane Ferretti Salvitti, pastora da Igreja Apostólica Restaurando Nações - IARN Japão, palestrante nas áreas de saúde e espiritualidade fisioterapeuta e Health Coach
Rodrigo Salvitti, pastor da Igreja Apostólica Restaurando Nações - IARN Japão, palestrante na área de espiritualidade e fisioterapeuta.
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