Na caminhada da fé, há limites entre o aceitável e o condenável.
Há limite entre a mágoa aceitável e a amargura, rancor e o desafeto que aprisiona.
Há limite entre a rotina aceitável e a mesmice, o comodismo que engessa.
Há limite entre a dormência aceitável da fé e a blasfêmia que condena.
Há limite entre a individualidade aceitável e o individualismo egoísta que excomunga.
Há limite entre a espera aceitável e a inércia que estimula a retroceder.
Há limite entre a carência aceitável e a dependência de afagos no ego.
Há limite entre a saudade aceitável e o saudosismo que torna a atualidade profana.
Há limite entre o orgulho aceitável e a soberba que desvia da verdade.
Há limite entre a vaidade aceitável e o vazio que hipnotiza.
Há limite entre o indelicado aceitável e a falta de educação, a grosseria e a prepotência que afastam.
Há limite entre o ser santo e o ser “santo” demais.
Enfim, há limites em tudo aquilo que nos impede e impede os outros de vislumbrarem as únicas coisas que não tem limites que são a graça, amor e misericórdia de Cristo.
- Anderson Zanella