Quando passamos por aflições podemos nos perguntar: eu algum dia nasci para ser feliz? E é sobre isso que quero refletir com você, especialmente neste momento de pandemia, que nos assusta a todos. Vamos pensar juntos sobre essa questão? Há um início promissor para desenvolvermos esse entendimento: a fé na palavra de Deus.
Em João 3:16 lemos que "Deus amou o mundo..." Você crê verdadeiramente nesse amor? Crê, de igual forma, na Palavra de Deus?
Diga-me: Você crê verdadeiramente que Deus te ama a ponto de dar seu Único Filho em troca de você?
Em meu livro “A Equação do Amor” trago duas questões simples, porém profundas, extraídas da Palavra de Deus:
- Ame ao seu próximo como você ama a si mesmo;
- Só podemos amar a Deus a quem não vemos depois de poder amar ao próximo a quem vemos.
Quem não se trata bem, acaba somatizando dores, perdas frustrações e não consegue desenvolver a felicidade.
Olhando para as obras da carne, descritas em Gálatas 5, lemos: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.”
Podemos observar que as obras da carne são exatamente ligadas às emoções doloridas, que promovem o asco entre os irmãos e sentimentos de menos valia. E o que é pior: elas são impedimentos à herança do reino.
Em outro momento, Paulo afirma que o reino de Deus é gozo, alegria justiça em nós. Olhando para as obras da carne podemos nos posicionar, mudar de atitudes, mas não podemos, neste momento que estamos juntos, refletindo, deixar de considerar as obras do Espírito; ou melhor: o fruto do Espírito. “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.”
Importante notarmos que a carne não frutifica, ela produz, uma vez que o pensamento, o livre-arbítrio, os sentidos do corpo operam juntos, em uma concordância em operarem segundo a si mesmos. Enquanto que, ao mortificarmos a carne, o ego, temos a comunhão com o Pai e com a Sua Palavra, o que permite que o Espírito Santo libere a seiva que há na “árvore da vida” e frutifiquemos. É exatamente nesse ponto que a felicidade flui: “Contra estas coisas não há lei” e “quem de mim se alimenta por mim viverá” (João 6:57).
Acredito ser hora de trazermos novamente a pergunta: Você é feliz?
Se O Pai não negou o seu único filho, o que Ele negaria? Entenda que a felicidade verdadeira vem do Pai, que nos ajuda a atravessar todos os vales da sombra da morte e a chegar em pastos verdejantes.
Entendo que devemos dEle “comprar colírio” (Apocalipse 3:18) para podermos ver que temos acesso total à árvore da vida e, assim, encontrar a verdadeira felicidade, que está em Cristo Jesus.
Lembre-se: O Pai ama você!
Por Darci Lourenção, psicóloga, pastora, coach, escritora e conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor” e “Viva sem compulsão”.
* O conteúdo do texto acima é de colaboração voluntária, seu teor é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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