Cristianismo e socialismo são tão antagônicos quanto pecado e santidade – e não há como concluir o contrário. Tampouco há como negar que o comunismo odeia a fé e ameaça tudo que se apresente como divino, ainda que sua própria filosofia seja quase tão religiosa quanto a mais fanática das seitas.
O fato é que essas duas realidades são incompatíveis. O sujeito não consegue ser cristão e, ao mesmo tempo, discípulo de Karl Marx. Ainda que alguém tente provar o contrário, sempre chegará ao mesmo resultado: o comunismo não suporta o cristianismo e tenta pervertê-lo ou destruí-lo – não necessariamente nesta ordem.
Isso pode ser visto claramente nas abordagens que o comunismo tem sobre a religião e a moral. No Manifesto Comunista, por exemplo, temos claramente a negação da crença e o incentivo a perversão da moral, o que por si só demonstra total oposição ao cristianismo e seus valores.
É possível ler o seguinte no tratado escrito por Karl Marx e Friedrich Engels: “Mas o comunismo quer abolir estas verdades eternas, quer abolir a religião e a, moral, em lugar de lhes dar uma nova forma e isso contradiz todo o desenvolvimento histórico anterior” (Das Kommunistische Manifest - Karl Marx e Friedrich Engels).
A declaração de Marx e Friedrich sobre o modus operandi do comunismo é, claramente, uma ameaça ao cristianismo, pois este tem como princípios a defesa da moral, da ética, da liberdade de crença e opinião. Sendo assim, só posso concluir que a ideologia marxista não pode conviver em harmonia com a cultura judaico-cristã.
Pois bem! É preciso lembrar que por mais iluminada que pareça ser a causa socialista, ela sempre tem como fim o totalitarismo comunista. Calma! Eu explico. O socialismo é o meio pelo qual se alcança o comunismo. Este meio é aparentemente tolerante e simpático com as crenças e liberdades, mas acaba progredindo para a restrição a essas verdades.
Por sua vez, o marxismo cultural é a “pregação” deste socialismo. Uma maneira sorrateira de transformar a cultura, principalmente através da desconstrução da cultura judaico-cristã, a qual declarar-se-á inimiga mortal quando o comunismo for implantado. Uma das formas desta estratégia de conquista é a divisão.
Tudo isso demonstra claramente que não há simpatia ou formas de convivência do comunismo com o cristianismo, e o melhor exemplo disso pode ser observado através da opressão da Coreia do Norte contra o cristianismo, tornando-se o país que mais persegue cristãos em todo o mundo.
O comunismo é incompatível com a fé cristã, principalmente porque tenta perverter todos os valores que o cristianismo tanto preserva. É uma ideologia que busca perverter os princípios resguardados na Palavra de Deus, incluindo a própria negação da existência do Todo Poderoso.
O ateísmo de Marx e a oposição desvelada ao cristianismo se devem ao fato de sua ideologia não admitir qualquer tipo de oposição. Não há contraditório onde um comunista dita as regras. Não há liberdade onde o comunismo tomou o poder.
Lênin, responsável pela implantação do comunismo na Rússia, disse claramente que “a guerra contra quaisquer cristão é [...] lei inabalável”. Portanto, não resta dúvida de que existe o interesse dos sociais-comunistas em erradicar a crença cristã onde quer que seja possível implantar seu regime ditatorial.
Por isso, caros leitores, é preciso muito cuidado com a forma como os ataques diabólicos são preparados contra os cristãos. Sabemos bem que “as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja” (Mateus 16.18), mas isso não significa que devemos estar desapercebidos quanto as investidas contra a nossa fé.
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