Um intercessor faz toda a diferença!

Será que você entende o “poder” de um intercessor na sua cidade?

Fonte: Guiame, Rodrigo PestanaAtualizado: quinta-feira, 7 de março de 2024 às 16:14
(Foto: Unsplash/Nathan Dumlao)
(Foto: Unsplash/Nathan Dumlao)

De Gênesis a Apocalipse, literalmente em todos os períodos correspondentes ao Antigo e Novo Testamentos, sempre tiveram pessoas que oraram a Deus e fizeram a diferença em suas épocas.

Todos nós sabemos que Deus é um Deus de amor, porém também sabemos que é um Deus de justiça. Existe uma “medida de iniquidade”, de desobediência que o Senhor tolera, antes de agir de maneira a efetuar Sua justiça. Isso acontecia desde os tempos de Abrahão (Gn15.16).

Nos tempos de Moisés isso também era notório, aliás, o que seria do próprio povo de Israel, senão tivessem Moisés intercedendo por eles diante de Deus, depois de fazerem o bezerro de ouro? (Ex32.32).

Porém, tem um período em especial que gostaria de ressaltar, que fala no livro do profeta Ezequiel capítulo 22. A Bíblia deixa muito clara a situação pela qual a situação de Jerusalém vivia. Nesse capítulo, a Bíblia fala de várias abominações que eram feitas diante do Senhor. Dando brevemente alguns exemplos, fala de uma cidade que derramava sangue, de uma cidade idólatra, onde os seus príncipes (governantes) exerciam domínio sobre o povo em vez de os servir. As opressões eram tantas que não importava se eram contra viúvas, estrangeiros ou quem quer que fossem. As coisas santas eram desprezadas, os homens eram caluniadores, adultérios aconteciam e lucros indevidos eram comuns, enfim, a cidade tinha se tornado desprezível!

Quando vemos um cenário como esse, logo pensamos que a “salvação” dela deve ser então os sacerdotes e profetas, mas infelizmente não era isso, pois os profetas devoravam as almas e os tesouros das pessoas, mentiam para o seu bem-estar próprio; já os sacerdotes por sua vez desobedeciam às leis, profanavam o que era santo, aliás não faziam diferença entre o santo e o profano. O resultado disso era um povo oprimido por todos os lados! Seria esse um cenário irreversível para essa cidade?

No final desse capítulo Deus usa o profeta Ezequiel para dizer o seguinte: “E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse, mas a ninguém achei”. Em outras palavras, mesmo com toda essa situação calamitosa, se tivesse um intercessor entre Deus e essa cidade, Deus não a iria destruir. Você prestou atenção, um homem somente! Uma pessoa de oração! Um intercessor! Isso prova que uma pessoa de oração pode mudar o “destino” de uma cidade! O amor de Deus é muito grande, a sua compaixão é infinita!

O que aprendemos com tudo isso? Vivemos atualmente numa sociedade onde nos deparamos com muitas das situações aqui mencionadas. Muitos podem achar que é irreversível, impossível, porém, tenho certeza de que não temos somente um intercessor entre nós, pelo contrário, creio que temos muitos que intercedem regularmente e que pedem pelo agir de Deus, que clamam pela misericórdia e também pelo juízo específico em algumas situações. Será que é hora de se desesperar? Absolutamente não! Aliás, nossa esperança nunca morre, pois estamos do lado do vencedor invicto!

Portanto, nada de reclamar, desistir; lembre-se que o “poder” de um intercessor pode mudar um cenário caótico! Aliás, eu te encorajo a juntar-se a esse exército de oração! Mais prazeroso do que ver o livramento e o agir de Deus nesses dias, será saber que você fez parte disso! Isso é uma honra para nós! Deus quer nos fazer parte integrante da mudança da história no mundo! Veja por esse lado e faça a diferença na sua sociedade, e isso começa com a sua oração! Deus abençoe!

Rodrigo Pestana é Pastor, Engenheiro, Bacharel em Teologia com pós em Psicologia. Ministro de libertação, intercessor e capelão em centros de recuperação e hospitais. Ajuda as pessoas no entendimento bíblico, aconselhamentos e na ativação de seus dons. Canal no YouTube com seu nome, onde ministra semanalmente. Mora na cidade de Indaiatuba/SP, casado com Daniela e pai de Raphael.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: Eu Escolhi Deus!

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