Para que agarrar-se ao que não lhe traz alegria?
Para que cultivar sentimentos que não lhe fazem bem?
Para que abrigar emoções que não iluminam e enchem de sombra a existência?
Para que diminuir-se e deixar de crescer com atitudes que não edificam?
Para que evitar o que lhe faz bem e não lhe desenvolve?
Para que isolar-se e recusar o abraço?
Para que ficar em silêncio se a conversa ajuda a entender?
Para que a amargura se ela azeda e lhe faz pior?
Para que falar, se não vai fazer, começar se vai desistir?
Para que gastar quando a dívida oprime, sufoca e estraga o viver?
Para que se casar e trair, fazer votos que não vai cumprir, prometer para esquecer?
Para que permanecer igual se seria melhor mudar, crescer, amadurecer?
Para que fazer questão de bobagens, brigar, discutir, impor, exigir... Se piora a vida a dois, não fortalece o amor?
Para que afastar-se de Deus se longe dele não há paz, a vida não funciona e tudo é mais difícil. Para que ter tanto, e viver tão pouco?
Eclesiastes 4:6 - “Melhor é um punhado de descanso do que ambas as mãos cheias de trabalho e correr atrás do vento.”
Por Silmar Coelho, pastor da Igreja Metodista Wesleyana, doutor em teologia, líder, terapeuta familiar, apaixonado pela igreja, por sua família e pela vida.
* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
Leia o artigo anterior: Incômodos