Marilyn tinha apenas 19 anos quando chegou à organização ‘Carolina Pregnancy Center’ para fazer um teste de gravidez. Ela estava muito preocupada com a possibilidade de uma gravidez indesejada, pois estava em seu segundo semestre da faculdade e um bebê poderia mudar o curso de tudo neste momento.
Foi quando ela conheceu a diretora da organização, Alexia Newman, que a acolheu e se dispôs a mostrar-lhe que havia outras saídas antes de pensar no aborto.
“Ela era uma garota tão bonita, tão bem articulada. Ela parecia confiante. Ela estava começando seu segundo semestre de faculdade e ansiava por um verão divertido, trabalhando como salva-vidas em um acampamento. Tivemos uma conexão instantânea”, contou Alexia.
“A conversa ficou menos otimista quando começamos a falar sobre a possibilidade de uma gravidez não planejada. Ela me disse que mesmo sendo cristã, se o teste desse positivo, ela e o namorado já haviam discutido e para eles o aborto seria a melhor opção. Ela foi rápida em me dizer que realmente não acreditava que estava grávida, mas que estava apenas nervosa porque aquela havia sido sua primeira experiência sexual”, acrescentou a diretora.
Quando Alexia voltou para a sala com o teste positivo nas mãos, Marilyn caiu no choro, de modo que seus soluços podiam ser ouvidos por qualquer um naquele escritório.
“Pelos próximos minutos, eu me tornei a consoladora enquanto ela chorava. Eu apenas continuei dizendo a ela que ela ficaria bem. Ela não teria que caminhar sozinha por isso”, disse a ativista pró-vida.
Quando Marilyn se recompôs, começou a conversar com Alexia sobre o porquê da jovem acreditar que o aborto seria a única opção. Elas falaram sobre os planos dela para a faculdade, sobre os planos de Roger (o namorado da moça) e nenhum deles incluía um bebê. Mas Alexia mostrou à moça que provavelmente já havia um coração batendo em seu ventre.
“Falamos sobre esses obstáculos e como eles podem ser superados. Também conversamos sobre o desenvolvimento fetal e o fato científico de que seu bebê já tinha batimentos cardíacos e ondas cerebrais, com base nas datas que ela me indicou”, contou Alexia.
Ao final da conversa, Marilyn estava convencida de que não poderia fazer um aborto, mas não sabia como seu namorado se sentiria. A opinião dele poderia reverter tudo o que havia sido abordado na conversa com Alexia.
“Foi nesse momento que perguntei se ela achava que Roger aceitaria também conversar comigo. Ela disse que não sabia, mas que perguntaria a ele”, contou a diretora da organização.
Oração e seus efeitos
Antes de Marilyn sair, Alexia perguntou se poderia orar com a moça e esse se tornou um momento ainda mais marcado pela emoção.
“Perguntei se poderia orar com ela. Foi então que ela realmente começou a soluçar. Embora tenha sido emocionante para nós duas, também foi muito reconfortante. Acho que ela entregou tudo ao Senhor naquele momento, e me senti bem com as coisas enquanto ela ia embora”, relatou Alexia.
Na manhã seguinte, Marilyn ligou para Alexia. Ela e o namorado estavam a caminho do ‘Carolina Pregnancy Center’ e queriam entrar o mais rápido possível para conversar com a diretora.
Roger estava realmente determinado a convencer Marilyn de que o aborto era a melhor decisão para eles.
“Eu podia ver o conflito acontecendo em Marilyn. Eu sabia que, a menos que o Espírito Santo agisse com uma intervenção, esse bebê não teria saída”, contou Alexia.
Quando Alexia começou a falar com Roger, perguntou-lhe sobre sua vida espiritual. Ele foi rápido em contar sobre quando se tornou cristão, mas com a cabeça baixa, também confessou que havia abandonado sua fé e optado por fazer seu próprio caminho.
“Foi simplesmente a abertura pela qual eu orei. Eu tinha uma configuração perfeita para falar sobre o perdão e restauração do Senhor. Ficou claro que nenhum deles havia entendido o conceito da graça divina. Tudo o que sabiam era sobre regras e legalismo”, explicou a diretora.
Após uma hora de conversa, tudo parecia mais claro para aquele jovem casal e o aborto já não parecia ser a melhor opção.
“O Espírito Santo penetrou em seus corações e eles foram quebrantados por seus pecados. Mas eles também ficaram aliviados. As coisas que eles temiam, como contar às famílias e Marilyn contar às pessoas de sua igreja, pareciam mais fáceis de lidar. Havia tantas coisas que eles não entendiam, mas de alguma forma estavam convencidos de que podiam confiar no Senhor”, contou Alexia.
Marilyn e Roger decidiram ter aquele bebê, se casaram e atualmente, já têm um segundo filho.
Além disso, são bastante envolvidos em sua igreja e gratos ao Senhor por esta gravidez não planejada, que finalmente criou um cenário de reencontro com Ele.