O presidente Jair Bolsonaro elogiou nesta segunda-feira (14) a jornada do ex-primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e parabenizou o novo premiê israelense, Naftali Bennett.
“Agradeço a Benjamin Netanyahu, meu grande amigo, pelo ótimo trabalho que pudemos desenvolver juntos no fortalecimento da parceria entre os nossos países e na promoção do bem-estar dos nossos povos. Tenho certeza que a sorte e o seu imenso talento não lhe faltarão nesta nova etapa”, escreveu Bolsonaro.
“Também dou as boas-vindas ao novo governo israelense e desejo sucesso ao premiê — Naftali Bennett e ao Ministro das Relações Exteriores Yair Lapid — , parabenizando-os pelo êxito nas eleições e na formação do governo. Estejam certos de que o Brasil não faltará a Israel e aos judeus”, finalizou o presidente.
O governo de 12 anos de Benjamin Netanyahu como primeiro-ministro de Israel terminou no domingo (13), quando o parlamento aprovou um novo governo liderado por Naftali Bennett, um judeu ortodoxo de 49 anos e milionário da indústria high-tech.
Segundo o acordo de coalizão, Bennett será substituído como primeiro-ministro em 2023 pelo centrista Yair Lapid, 57 anos, um ex-apresentador de televisão popular em Israel.
O Ministério das Relações Exteriores também emitiu uma nota saudando o novo governo de Bennett.
“Desde o início do governo Bolsonaro, as relações com Israel foram alçadas a novo patamar de prioridade. Esta aproximação, sem precedentes, estabeleceu as bases para iniciativas estratégicas e ações de longo prazo que têm resultado em parcerias em áreas como ciência e tecnologia, saúde, defesa, segurança pública, entre outras. Do mesmo modo, a coordenação mais estreita entre os dois países nos foros multilaterais assegura posições equilibradas no tratamento de temas de maior sensibilidade para a região", disse em nota.
“O governo brasileiro expressa confiança no contínuo fortalecimento dos laços de amizade que unem Brasil e Israel e continuará trabalhando com o novo governo em favor das relações bilaterais, fundamentadas em vínculos históricos, em benefício dos interesses comuns e do desenvolvimento mútuo”, concluiu.