O corpo de um refém brasileiro foi encontrado pelo Exército de Israel na Faixa de Gaza, junto com outros dois corpos de reféns mortos durante o ataque do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro.
Segundo a AP News, o brasileiro-israelense Michel Nisenbaum, de 59 anos, foi assassinado no dia do ataque, no cruzamento de Mefalsim, e seu corpo foi levado para Gaza, segundo o anúncio feito pelas forças israelenses nesta sexta-feira (24).
Michel morava na cidade de Sderot, no sul do país, e foi capturado pelos terroristas quando tentava resgatar sua neta de 4 anos.
Os outros reféns encontrados foram Oryon Hernandez Radoux, de 30 anos, e Yablonka, de 42 anos. Os corpos foram devolvidos às famílias para serem enterrados.
No ataque de 7 de outubro, o Hamas matou cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de outras 250.
Em negociações, metade dos reféns já foram libertos em troca de prisioneiros palestinianos detidos por Israel. Conforme o governo israelense, cerca de 100 reféns ainda estão em cativeiro em Gaza, junto com os corpos de pelo menos 39, e 17 corpos de reféns já foram recuperados até agora.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu eliminar o Hamas e trazer de volta todos os reféns, mas não teve sucesso. Ele enfrenta pressão para renunciar e os Estados Unidos ameaçaram reduzir o seu apoio.
Nesta sexta-feira (24), Netanyahu afirmou que a nação tem o dever de fazer tudo para resgatar os reféns, tanto os que estão mortos quanto os vivos.
Vídeo de 5 jovens sequestradas
No início desta semana, o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas divulgou imagens angustiantes, mostrando o sequestro de cinco mulheres soldados da base de Nahal Oz, em 7 de outubro. O vídeo mostra as jovens chocadas, horrorizadas, feridas e ensanguentadas.
As imagens foram gravadas por câmeras corporais usadas pelos terroristas quando atacaram a base perto da fronteira de Gaza, e mostram Liri Albag, Karina Ariev, Agam Berger, Daniella Gilboa e Naama Levy. Todas ainda são mantidas como reféns pelo Hamas em Gaza.
O vídeo divulgado gerou protestos em todo o país, pedindo a libertação dos reféns.