Embaixador de Israel cita a Bíblia na ONU para provar que o país pertence aos judeus

Danny Danon defendeu a posição do governo de Israel sobre possíveis anexações na Cisjordânia.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: quinta-feira, 2 de maio de 2019 às 19:46
Embaixador israelense, Danny Danon, segura a Bíblia em reunião do Conselho de Segurança da ONU em Nova York. (Foto: EFE/Evan Schneider/ONU)
Embaixador israelense, Danny Danon, segura a Bíblia em reunião do Conselho de Segurança da ONU em Nova York. (Foto: EFE/Evan Schneider/ONU)

O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, usou a Bíblia para provar a conexão do povo judeu com a terra de Israel durante uma sessão especial no Conselho de Segurança das Nações Unidas na última segunda-feira (29), em Nova York.

Para reivindicar que Israel pertence aos judeus, Danon delineou quatro razões: “a Bíblia, a história, o direito internacional e a busca pela paz e segurança internacionais”.

Durante a sessão, Danon abriu a Bíblia e leu em voz alta o pacto de Deus com Abraão descrito em Gênesis 17:7-8: “Estabelecerei a minha aliança como aliança eterna entre mim e você e os seus futuros descendentes. Toda a terra de Canaã darei como propriedade perpétua a você e a seus descendentes; e serei o Deus deles”

Em seguida, Danon levantou a Bíblia, virou-se para os participantes da sessão e disse: “Este é o documento de escritura da nossa terra”.

“Do livro de Gênesis ao êxodo dos judeus, do Egito ao recebimento da Torá no Monte Sinai, até a realização da aliança de Deus na terra santa de Israel, a Bíblia pinta um quadro consistente. Toda a história do nosso povo e nossa conexão com a Terra de Israel começa aqui mesmo”, continuou ele enquanto levantava a Bíblia mais uma vez.

Danon argumentou que todas as religiões abraâmicas — judaísmo, cristianismo e islamismo — afirmam a conexão do povo judeu com Israel. “O próprio Alcorão aceita o ato divino do povo judeu para a terra de Israel”, disse ele.

O embaixador também lembrou o grupo sobre como os judeus foram expulsos de Israel.

“Em 70 d.C., o imperador romano Tito destruiu nosso Segundo Templo, expulsou o povo judeu e renomeou a terra encostada entre o Egito e o Líbano de ‘Síria-Palestina’, como uma província meridional da Síria. É daí que vem o nome Palestina, embora os judeus ainda morassem em Jerusalém”, argumentou.

Danon também afirmou que o conflito entre israelenses e palestinos é fomentada pelos líderes palestinos. Ele disse que, para que a paz seja estabelecida, os palestinos precisam reconhecer o direito de existência de Israel.

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