Poucas horas antes do presidente Trump reconhecer oficialmente Jerusalém como a capital de Israel e anunciar que a embaixada dos EUA em Israel se mudaria para a cidade milenar, o pastor e o autor best-seller do New York Times, John Hagee, participou do programa 'Faith Nation', da agência CBN News hoje para fazer uma análise analisar sobre o Estado judeu. O programa foi transmitido quando a Casa Branca já havia confirmado o teor do pronunciamento do presidente dos EUA.
Ele explicou por que Israel é tão importante para os cristãos, bem como o que está por trás do apoio do governo Trump à Terra Santa. Hagee é o fundador e presidente da organização internacional "Cristãos Unidos por Israel".
"O que o presidente Trump está fazendo é uma das decisões políticas mais corajosas de Washington há muito tempo", disse Hagee, que também é o pastor sênior da Igreja Cornerstone, em San Antonio, Texas.
"Muitos presidentes prometeram mudar a embaixada e declarar Jerusalém como a capital eterna, mas prometeram e não cumpriram", continuou.
"O presidente Trump, quando falei com ele na Casa Branca sobre isso várias semanas atrás, disse isso de forma muito enfática. Ele disse: 'Outros presidentes falharam com vocês, mas não decepcionarei a comunidade cristã nessa questão com Israel, e nós, em algum momento, mudaremos a embaixada", contou Hagee, citando Trump.
Ele também falou com o presidente sobre o significado de mudar a embaixada neste "Ano do Jubileu".
"... Eu disse a ele que Deus mede tudo em módulos de 50 anos", explicou Hagee à CBN News. "E eu disse que este é um princípio realizado em Levítico, capítulo 25".
Hagee apresentou as contas e os registros históricos sobre grandes fatos que aconteceram a cada 50 anos.
"Eu disse: 'Se você olhar para 1917, que foi um Ano do Jubileu, e a Emenda Balfour veio e, 50 anos depois, em 1967, Jerusalém foi reconectada a Israel", continuou ele.
"Aí você adiciona 50 a 1967 e você tem 2017. Este é o ano certo para anunciar a mudança da embaixada e fazer essa declaração, porque é um momento bíblico de precisão absoluta", disse Hagee. "Graças a Deus, ele vai fazer exatamente isso".
Enquanto isso, Gordon Robertson, da CBN, disse ao Christian Post que a mudança de Trump pode realmente ser parte do cumprimento das profecias sobre o fim dos tempos que envolvem Israel.
E Hagee também enfatizou o significado do estado judeu para Deus e porque os cristãos precisam reconhecer sua importância global.
"Creio que neste momento, Israel é o cronograma de Deus para tudo o que acontece com todas as nações, incluindo a América, desde agora até o Arrebatamento da Igreja e além", afirmou.
"Os cristãos devem se preocupar com Israel porque a totalidade da Bíblia que começa em Gênesis até o fim é o documento de posição de Deus sobre o povo judeu", explicou Hagee.
"Deus encontrou um homem com o nome de Abraão e Ele fez uma aliança com ele", continuou Hagee. "Abraão, Isaque e Jacó, gravados no livro de Gênesis, que Ele lhes daria uma tira de imóveis no Oriente Médio, e esse pedaço de imóveis seria deles para sempre".
"Para sempre significa hoje, amanhã e para sempre", disse ele. "Não tem nada a ver com o que os palestinos pensam, o que os russos pensam, o que o Reino Unido tem a opinião de, pertence ao povo judeu".
"E Israel é a porta de entrada para a bênção de Deus na Bíblia", continuou Hagee. "Gênesis 12:" Abençoarei aqueles que te abençoam ".
"A história mundial pode ser resumida em uma única frase. As nações que abençoaram Israel foram abençoadas por Deus, e as nações que amaldiçoaram Israel foram amaldiçoados com Deus", disse ele.