Após o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelo governo Trump, as ameaças de intimidação e violência em manifestações de antissemitismo continuam, não somente no Oriente Médio, mas também no Ocidente. Nesta cena registrada em Vancouver (Canadá), por exemplo, Palestinos queimam e pisoteiam a bandeira de Israel em frente a um jovem judeu, que não se intimida e permanece segurando outra bandeira de seu país com os braços abertos.
O valente estudante da Universidade de British Columbia falou com a organização pró-Israel "Stand With Us" sobre sua experiência e explicou que inicialmente, contato parecia "pacífica", mas logo perdeu esse caráter, durante um protesto na Galeria de Arte de Vancouver.
"Eu fui obrigado a falar como judeu, como um israelense, quando os manifestantes palestinos estavam orgulhosamente exibindo o símbolo do estado judeu com um X vermelho por cima dele. Então eu puxei uma bandeira de Israel e, ao desdobrar a bandeira, fui alvo com zombarias e vaias, mas inicialmente tudo parecia 'pacífico", contou o rapaz que não teve seu nome revelado.
"Então o clima mudou quando um grupo de homens se separou do núcleo principal da manifestação e me cercou. Um deles pegou uma figura da bandeira israelense e a incendiou na minha frente. O grupo aproximou-se de mim, enquanto outras pessoas pararam e assistiram a tudo. Eles chegaram perto o suficiente para eu ver o ódio ardendo em seus olhos. Entendi que aquilo não era uma só declaração de raiva, mas um ato de provocação", acrescentou.
O estudante israelense continuou contando que não cedeu à provocação dos palestinos, mesmo após o ato desrespeitoso ter recebido aprovação de outras pessoas que assistiam à cena.
"Eles pisaram na bandeira que pegava fogo, enquanto um covarde tirou a minha bandeira de mim e fugiu, também sendo aprovado pela multidão. Fiquei abalado por um momento, mas depois me recompus. Enquanto isso, a manifestação continuava, com os palestinos gritando: 'Viva a Intifada! Do Rio ao Mar, Palestina será livre!' e o mais assustador era quando eles diziam: 'Allah Akbar Abdel Jehud' ('Alá é grande, matem os judeus')", finalizou.
O estudante também falou sobre cenas que não foram registradas no vídeo. Ele tentou pegar a bandeira de Israel que estava em chamas para apagar o fogo, mas quando tentou fazê-lo, um homem o empurrou, gritando: "Que vergonha! Que Hitler te envergonhe".
"Eu calmamente levantei novamente, peguei os restos da bandeira queimada e joguei o que já estava em cinzas no lixo", finalizou.
Contextualização
O reconhecimento de Jerusalém como a capital oficial de Israel pelo governo Trump tem gerado discussões e está sendo visto com certa indignação por boa parte da mídia, como no caso da brasileira.
As reações - já esperadas - de grupos terroristas palestinos e outros grupos árabes ao pronunciamento do governo Trump têm sido apontados por grupos de comunicação como a rede Globo como um resultado direto e exclusivo do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.
A questão é que a emissora fecha os olhos para o fato de grupos como Hamas e Fatah serem organizações terroristas que há décadas atacam a nação de Israel com seus com a promoção de sua guerrilha.
Comentando a questão conflituosa sobre o tema, o pastor e escritor Bruno Brandão observou a incongruência histórica existente na reivindicação palestina por Jerusalém.
"Os palestinos têm tanto direito a Jerusalém (como capital de seu Estado) quanto o número de vezes que esta cidade é citada em seu idolatrado livro religioso, o Alcorão. Nenhuma! E pasmem, nem o nome 'Palestina' aparece no livro do profeta Maomé. Não é por acaso que nas Escrituras Sagradas (judaico / cristãs) são mais de 800 as vezes em que a cidade amada de Deus é mencionada como Sua, de Seu povo e abençoadora de todos os demais povos da Terra!", finalizou.
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