Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, anunciou nesta quarta-feira (10), que 60% dos militantes do Hamas na Faixa de Gaza foram mortos ou feridos devido à operação militar na região.
Durante sua fala no Knesset [Parlamento Israelense], Gallant também mencionou que Israel havia neutralizado a maior parte dos 24 batalhões da ala militar do Hamas presentes no início do conflito.
"A ação das IDF que até agora resultou na eliminação de mais de 14.000 terroristas e no colapso das estruturas militares do Hamas é, de fato, o testemunho do que estou dizendo – tudo será feito de acordo com a lei e conforme a necessidade operacional."
De acordo com a KAN News, Gallant também afirmou que a "legitimidade internacional" é uma condição significativa para a continuação da operação.
Judeus Ultraortodoxos
O ministro da Defesa também anunciou que, nas próximas semanas, avisos de recrutamento serão enviados a alguns judeus ultraortodoxos que anteriormente estavam isentos do serviço militar obrigatório em Israel.
No mês passado, a Suprema Corte de Israel determinou que o Ministério da Defesa deve pôr fim à isenção de longa data que permitia aos judeus ultraortodoxos não participarem do serviço militar obrigatório.
Durante sua fala no parlamento, Gallant informou que o plano é enviar milhares de notificações de convocação, embora nem todos os que as receberem acabem sendo efetivamente convocados.
O governo de coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que depende do apoio de dois partidos ultraortodoxos contrários ao fim da isenção do serviço militar, enfrenta desafios internos.
No entanto, as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmam que precisam de mais recrutas para manter a segurança do país e sustentar suas operações contra o Hamas em Gaza.