Durante a assinatura do Acordo de Abraão na terça-feira (15), o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu falou aos principais oficiais do mundo no gramado sul da Casa Branca, sede do governo americano, e a todos em todo o mundo que testemunhavam o evento histórico.
Netanyahu falou sobre seus esforços para garantir um Israel forte: "Eu trabalhei para tornar Israel forte, muito forte, pois a história nos ensinou que força traz segurança, força traz aliados e, finalmente, e isso é algo que o presidente Trump disse repetidamente - finalmente, a força traz paz.”
O PM israelense então relacionou essa filosofia ao Rei Davi, acrescentando que “o Rei Davi expressou esta verdade básica há milhares de anos em nossa capital eterna, Jerusalém. Sua oração, imortalizada no Livro dos Salmos da Bíblia, ecoa de nosso passado glorioso e nos guia para um futuro brilhante”.
Na conclusão de seu discurso, Netanyahu recitou o Salmo 29:11 em hebraico, depois em inglês dizendo:
“Que Deus dê força ao seu povo, que Deus abençoe o seu povo com paz”.
O primeiro-ministro judeu lembrou ao presidente Trump que Rosh Hashanah, o Ano Novo bíblico se aproxima, reconhecendo uma bênção de paz que o Deus de Israel concedeu a ele: “Esta semana é Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico, e que bênção trazemos para este novo ano, uma bênção de amizade, uma bênção de esperança, uma bênção de paz”.
O evento
Os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein assinaram acordos históricos na Casa Branca na terça-feira para normalizar as relações com Israel, o primeiro desse tipo em 26 anos.
Diante de uma multidão de cerca de 200 pessoas no gramado sul, os Emirados Árabes Unidos assinaram um acordo de normalização que foi verbalmente acordado em 13 de agosto, enquanto o Bahrein assinou um acordo semelhante com o estado judeu, cujo status foi anunciado em 11 de setembro.
Além disso, todos os três países e os Estados Unidos assinaram um documento afirmando o “Acordo de Abraão”.