A prefeitura de Jerusalém rejeitou pedido para a prática de sacrifício de animais feito por ativistas judeus, que pretendem construir o Terceiro Templo. Eles queriam praticar o uso do altar, com abate de animais em público, mas tiveram que levar as ovelhas já abatidas praticar o serviço sacerdotal, que foi realizado ao ar livre, nos moldes do Antigo Testamento.
A prática não é novidade em Jerusalém. Há alguns anos, sacrifícios com animais têm sido feitos nos dias anteriores à Páscoa, porém sem abate público. Para restaurar o trabalho sacerdotal na capital israelense, rituais como esses têm sido realizados por ativistas judeus e defendidos por lideranças religiosas, que esperam ver o terceiro templo com suas portas abertas para receber seus sacrifícios.
"No final, haverá um grande altar, mas por enquanto temos isso, e no momento em que abrirem os portões nós estamos prontos para levá-lo ao Monte do Templo", disse o veterano ativista do Monte do Templo, Shimshon Elboim.
Ativistas
A reconstrução do Templo de Salomão é o grande objetivo dos ativistas judeus. Para isso, além de rituais de sacrifícios, eles criaram um Instituto têm recriado ferramentas e utensílios para serem utilizados nas futuras cerimônias religiosas, quando o templo estiver pronto. Até os animais têm sido criados conforme as especificações dadas por Deus no Antigo Testamento.
A tarefa de reconstrução do templo não é nada fácil. Não só pelos materiais a serem usados, que, a depender do que os ativistas têm criado, deverá ser à semelhança dos originais. Mas o principal obstáculo é o local, o monte do templo, que hoje é ocupado pelos muçulmanos e onde está a Mesquita Al-Aqsa. Enquanto isso, os judeus começam pela reconstrução do sistema sacrificial, esse já quase uma realidade.