Singapura abrirá embaixada em Israel, após aproximação com países árabes

O chanceler de Singapura anunciou a decisão durante uma reunião em Jerusalém.

Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem PostAtualizado: terça-feira, 22 de março de 2022 às 13:08
Os ministros de relações exteriores Vivian Balakrishnan, de Singapura, e Yair Lapid, de Israel. (Foto: Twitter/Vivian Balakrishnan)
Os ministros de relações exteriores Vivian Balakrishnan, de Singapura, e Yair Lapid, de Israel. (Foto: Twitter/Vivian Balakrishnan)

Singapura anunciou na segunda-feira (21) que irá inaugurar uma embaixada em Tel Aviv, como reflexo do descongelamento das relações entre Israel e os países muçulmanos.

Israel e Singapura estabeleceram laços diplomáticos em 1965 e mantêm relações amistosas há décadas. Israel comercializa equipamentos de defesa de Singapura e tem uma embaixada no país desde 1968.

No entanto, Singapura procurou manter os laços fora dos olhos do público — consciente da objeção de seus vizinhos de maioria muçulmana, Malásia e Indonésia, informou o Jerusalem Post.

Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores de Singapura anunciou que a nova embaixada “servirá como um ponto focal e apoiará as empresas de v que buscam expandir sua colaboração com potenciais parceiros israelenses”.

Não foi fornecida uma previsão para quando a missão será aberta.

O chanceler de Singapura, Vivian Balakrishnan, anunciou a decisão de seu governo ao ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, durante uma reunião que os dois realizaram em Jerusalém.

Reflexo dos Acordos de Abraão

Os Acordos de Abraão, que normalizaram os laços entre Israel e quatro nações árabes, intermediados em 2020 pelo governo de Donald Trump em seus meses finais, abriram o caminho para laços diplomáticos entre Israel e nações sensíveis à comunidade muçulmana.

Com os acordos, Israel normalizou os laços com os Emirados Árabes Unidos, Sudão, Marrocos e Bahrein, além de melhorar as relações diplomáticas existentes com o Egito, Jordânia e Turquia. 

O governo de Joe Biden também está comprometido em expandir os Acordos de Abraão, uma de suas poucas áreas de concordância com o governo Trump.

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