Time alemão doa 1 milhão de dólares ao Memorial do Holocausto, em Jerusalém

Para diretor do Dortmund, projeto é importante para preservar a memória do Holocausto e doação tem caráter de combate ao antissemitismo.

Fonte: Guiame, com informações da AP e Washington PostAtualizado: quinta-feira, 4 de abril de 2019 às 14:51
Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém. (Foto: Reprodução/Yad Vashem)
Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém. (Foto: Reprodução/Yad Vashem)

O clube alemão Borussia Dortmund anunciou que está doando 1 milhão de euros (aproximadamente 1,12 milhão de dólares) para a expansão do Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Israel. Em sua visita a Israel, o presidente Jair Bolsonaro esteve no memorial, museu público israelense que lembra as vítimas e os que combateram o genocídio de seis milhões de judeus pelos nazistas.

O diretor-gerente do Borussia Dortmund, Carsten Cramer, disse na terça-feira (02), que o clube considera o projeto importante para preservar a memória do Holocausto e os seis milhões de judeus mortos pela Alemanha nazista, além de lutar contra o anti-semitismo hoje.

Para ele, trata-se de  “um compromisso duradouro com a memória do Holocausto”, além de combate ao antissemitismo moderno.

“Os nazistas não apenas tentaram assassinar os judeus, mas também apagar sua identidade, sua memória, sua cultura e sua herança”, disse o presidente do Museu, Avner Shalev.

Ele contou que “para muitos, os únicos objetos que restaram foram obras de arte, itens pessoais, fotografias e documentos preservados sob as mais difíceis circunstâncias e depositados no Yad Vashem.”

O memorial coletou mais de 210 milhões de documentos, 500.000 fotografias, 131.000 testemunhos de sobreviventes, 32.400 artefatos e 11.500 obras de arte desde sua fundação em 1953.

Hans-Joachim Watzke, diretor executivo de Dortmund, afirma: “As futuras gerações devem conhecer o sofrimento que tem sido infligido às pessoas por outros seres humanos. Estamos comprometidos com a compreensão internacional, tolerância e coexistência pacífica.”

As empresas alemãs Daimler, Deutsche Bahn, Deutsche Bank e Volkswagen também fizeram doação, valor que foi destinado a um novo prédio no Yad Vashem, conhecido como “campus da Shoah”, que terá espaço adicional para armazenamento, pesquisa e restauração.

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