Um pastor e outros quatro líderes de uma igreja no Laos foram acusados de serem "médicos ilegais" porque oraram por uma mulher doente, que morreu mais tarde, na semana passada.
Os cinco cristãos foram condenados a 9 meses de prisão e uma multa de 500 mil kips (equivalente a 176 reais) pelo Tribunal Popular da Província de Savannakhet. Além disso, os réus deverão pagar, em conjunto, 20 milhões de kips (equivalente a 7.040 reais) por danos emocionais e despesas de funeral à família da falecida, de acordo com registros do tribunal.
Chansee, a mulher que morreu, estava enferma há dois anos com uma doença desconhecida. Vários tipos de curandeiros e médicos na aldeia em que morava tinham tentado curá-la, sem sucesso. Chansee, que se converteu ao evangelho no ano passado, pediu a oração dos líderes cristãos, que oraram por ela durante dois dias, de acordo com registros do tribunal.
Ainda que os filhos apoiassem que a realização de um velório cristão, o lidera da aldeia que Chansee vivia obrigou que cerimônia do funeral fosse budista.
Os budistas representam mais de 57% da população no país comunista, de acordo com a Operação Mundial. Cerca de 35% da população de Laos adere às religiões indígenas, e apenas 3,4% da população é cristã.