Autoridades chinesas tem reprimido de forma intensa as igrejas domésticas da província de Guangdong. De acordo com o governo do país, estes grupos cristãos não se submeteram às exigências do programa Associação Three-Self do Partido Comunista.
A Igreja Wanmin Zhongfu, localizada na cidade de Dongguan, em Guangdong, foi forçada a mudar de endereço depois de ter recebido uma carta do Departamento de Assuntos Religiosos exigindo que todas as atividades religiosas ilegais fossem cessadas.
"Muitas igrejas estão recebendo essas cartas dizendo que elas estão realizando atividades religiosas ilegais, sendo obrigadas a parar", disse o pastor Li Peng. "Alguns foram forçados a cancelar suas reuniões, enquanto outras foram forçados a se mudar".
A igreja de Li irá se reunir em um novo prédio, comprado com empréstimos obtidos pela congregação.
A repressão em Guangdong surgiu depois que as autoridades comunistas na província de Zhejiang iniciaram uma campanha de remoção de cruzes nas igrejas "ilegais".
"Muitas igrejas em Guangzhou estão sendo perseguidas", disse Zhang Mingxuan, presidente da Igreja Aliança Casa Chinesa. "As igrejas em Shenzhen também têm sido alvo, mas não com a mesma intensidade."
Enquanto isso, a China continua a negar oficialmente que tem perseguido minorias religiosas. Além disso, o membro do Partido Comunista, Li Yunlong escreveu no jornal 'China Daily', que a crítica dos direitos humanos é "um produto de viés subjetivo e preconceituoso", com "nenhum fundamento na realidade."
"Na China, todos os cidadãos podam escolher livremente as suas próprias crenças religiosas, expressar suas crenças e participar de atividades religiosas. O ambiente social está em constante aperfeiçoamento para a prosperidade da religião na China e a sociedade tornou-se mais e mais objetiva e razoável para com as religiões", disse Li, de acordo com o site 'Breitbart'.