Cristão em Uganda é atacado com facão pelo irmão por ouvir música gospel e aceitar Jesus

Kijwalo, de uma família de xeiques muçulmanos, sobreviveu ao ataque e está refugiado em um local seguro. Ele precisará de tratamento médico, mas não tem condições de pagar.

Fonte: Guiame, com informações do The Christian Post Atualizado: quinta-feira, 22 de julho de 2021 às 12:39
Kijwalo, de uma família de xeiques muçulmanos, sobreviveu ao ataque e está refugiado em um local seguro. (Foto: Imagem ilustrativa).
Kijwalo, de uma família de xeiques muçulmanos, sobreviveu ao ataque e está refugiado em um local seguro. (Foto: Imagem ilustrativa).

Um cristão, de uma família de xeiques muçulmanos no leste de Uganda, foi atacado com um facão pelo próprio irmão por ouvir música gospel e se converter ao cristianismo. A vítima, identificada como Abudlawali Kijwalo, de 39 anos, sobreviveu ao ataque, mas precisará de tratamento médico, de acordo com o Morning Star News. 

No dia 27 de junho, o ex-muçulmano estava pastoreando o seu gado quando o irmão, Musoga Murishid, o atacou e o advertiu contra ouvir música gospel e afirmar que Jesus é o Senhor e Salvador de sua vida. 

“Você ainda é muçulmano ou agora é cristão?”, perguntou Musoga. E Kijwalo respondeu: “Eu sou por Cristo”. Então, o irmão lhe golpeou o facão na cabeça e foi embora, achando que Kijwalo havia morrido.

Um ancião da aldeia presenciou o ataque e socorreu o cristão, que sangrando muito, foi levado de motocicleta ao hospital mais próximo na cidade de Kasasira.

Agora, Kijwalo, que não possui dinheiro para se alimentar e para pagar seu tratamento, está escondido em um local seguro. 


Abudlawali Kijwalo recebe tratamento médico após ataque de facão em Uganda. (Morning Star News).

Apesar da maioria da população em Uganda ser cristã, algumas regiões do leste e do centro têm uma concentração maior de muçulmanos. Cerca de 11,5% da população do país é muçulmana, principalmente sunitas. Ataques armados e assassinatos de convertidos ao cristinismo são comuns nestas regiões.

De acordo com a organização Voz dos Mártires, “a influência do radicalismo islâmico tem crescido constantemente, e muitos cristãos dentro das regiões fronteiriças de maioria muçulmana está enfrentando severa perseguição, especialmente aqueles que se convertem do islamismo”.

No mês passado, uma mulher, de 38 anos e mãe de três filhos, foi espancada, torturada e envenenada pelo pai muçulmano e parentes por se converter ao Evangelho, em Uganda. Hajat Habiiba Namuwaya, uma ex-professora islâmica, recebeu Jesus em fevereiro deste ano, depois de ser curada milagrosamente de um câncer de mama.

Embora corram riscos, as igrejas evangélicas em Uganda tem respondido a perseguição, treinando os líderes para pregar o Evangelho aos muçulmanos e cuidado dos irmãos que foram perseguidos, depois de se tornarem cristãos.

 

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