Três cristãos, incluindo duas mulheres, no Irã foram condenados à prisão, após serem acusados de “divulgar o cristianismo sionista” pelo governo islâmico. Ramin Hassanpour, sua esposa Saeede e outra mulher, Sakine (Mehri) Behjati, receberam sentenças de 2 a 5 anos de prisão.
De acordo com um recente relatório do Article 18, organização cristã que luta pela liberdade religiosa no Irã, os ex-muçulmanos, que deixaram o islã para seguir a Jesus, serão presos por “agir contra a segurança nacional” e frequentar uma igreja doméstica.
Segundo o Israel Today, “as autoridades islâmicas em Teerã vinculam intimamente a fé em Jesus como o Messias com a esperança judaica de restauração nacional” e, por isso, passaram a reprimir os ex-muçulmanos que se convertem ao cristianismo.
Os três crentes detidos são membros da denominação “Igreja do Irã”. Eles já haviam sido presos em fevereiro de 2020 e libertados sob fiança. Mas, no ano passado, os iranianos enfrentaram diversos processos judiciais e, em setembro de 2021, tiveram seus recursos rejeitados.
O Irã ocupa a 9° posição na Lista Mundial da Perseguição 2022 de países mais perigosos para ser um cristão da Missão Portas Abertas. Apesar da perseguição islâmica severa, é um dos países do mundo onde o cristianismo mais cresce, a uma taxa de quase 20% ao ano, conforme a Operation World.