Três cristãos foram condenados a cinco anos de prisão por ‘fazerem propaganda contra o regime islâmico’, no Irã.
Amin Khaki, Milad Goudarzi e Alireza Nourmohammadi foram condenados pelo Tribunal Revolucionário de Karaj, no norte do país islâmico, sob a acusação de “atividades sectárias”, de acordo com uma nova emenda ao código penal iraniano.
A nova lei criminaliza outras formas de pensamento e religião que não seja a islâmica e afirma que "qualquer educação ou propaganda desviante que contradiga ou interfira com a sagrada sharia islâmica será severamente punida".
De acordo com Christian Solidarity Worldwide (CSW), uma organização que trabalha pela liberdade religiosa, os cinco cristão condenados injustamente planejam apelar a decisão. A CSW afirmou também que os homens foram julgados no tribunal sem a presença de seu advogado.
O tribunal alegou que isso aconteceu porque o advogado dos cristãos não conseguiu se registrar a tempo, porém a CSW afirma que atendeu aos requisitos necessários para a participação 10 dias antes do início do julgamento.
O presidente da CSW, Mervyn Thomas, apelou para que os cristãos sejam absolvidos.
"A campanha de assédio contra os cristãos iranianos é implacável, como demonstram essas acusações infundadas contra esses três homens, sob uma nova cláusula do código penal. A CSW pede a absolvição desses homens inocentes. Também reiteramos nosso apelo à revogação de leis e artigos formulados ou utilizados para atingir as comunidades minoritárias”, disse.
Thomas também condenou a perseguição religiosa que os cristãos são alvos no Irã: "Finalmente, instamos as autoridades iranianas a libertar todos os prisioneiros detidos por causa de sua religião ou crença e a encerrar a campanha implacável de perseguição aos cristãos e outras minorias religiosas por meio do sistema judicial."
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