Família sofre ataque com ácido por deixar islã e se converter a Jesus

Pai, mãe e a filha, de 13 anos, foram agredidos pelos próprios parentes muçulmanos em Uganda.

Fonte: Guiame, com informações de Uganda Christian NewsAtualizado: quarta-feira, 23 de março de 2022 às 18:31
Amina Nagudi, de 13 anos, foi atacada com ácido junto com os pais, por aceitar Jesus, em Uganda. (Foto: Morning Star News).
Amina Nagudi, de 13 anos, foi atacada com ácido junto com os pais, por aceitar Jesus, em Uganda. (Foto: Morning Star News).

Uma família cristã foi atacada com ácido por deixar o islamismo e se converter a Jesus, em Uganda, no início de março. De acordo com o Morning Star News, os autores do crime contra o pai, a mãe e a filha de 13 anos foram os próprios parentes.

O ex-muçulmano Juma Waiswa, sua esposa Nasimu Naigaga e sua filha Amina Nagudi conheceram Jesus através de um pastor, que apresentou o Evangelho durante uma visita a casa da família, na vila de Intonko, em fevereiro. Eles se tornaram cristãos e deixaram o islã.

Quando os parentes souberam da conversão, convocaram a família para uma reunião com o clã islâmico no dia 8 de março. 

“Nos perguntaram sobre nossa salvação e afirmamos a eles que acreditamos em Jesus e nos convertemos ao cristianismo. Eles nos disseram para renunciar a Jesus, mas mantivemos a fé recém-fundada em Jesus”, contou Juma em entrevista ao MSN.

Os muçulmanos radicais ficaram furiosos pelos cristãos terem renunciado a religião da família, agrediram o casal e a filha e pulverizaram ácido em seus rostos.

“Quando nos recusamos a renunciar à nossa fé em Jesus, meu pai Arajabu, recitou alguns versos do Alcorão, e depois disso eles começaram a nos bater com paus conforme prescrito no Alcorão, alegando que éramos apóstatas”, disse Juma.

“Como isso não era suficiente, meu pai entrou na sala e pegou uma garrafa de ácido e começou a borrifar em nós, enquanto o grupo começou a gritar: 'Allah Akbar [Deus é maior], você merece a morte', e então nos deserdou”.

Segundo Juma, ele não sabia o que era o líquido que foi pulverizado e passado algum tempo que eles sentiram o ácido queimando seus rostos. “Quando estávamos fugindo para salvar nossas vidas, começamos a sentir uma coceira que continuou até que a dor se intensificou”, lembrou ele.

Com a ajuda do pastor que os evangelizou, a família foi enviada ao hospital em Mbale. A filha de Juma ficou gravemente ferida e foi transferida para outro hospital em Jinja. 

No dia seguinte ao ataque, 9 de março, a casa dos cristãos foi incendiada. A família recém-convertida ainda está internada, recebendo tratamento, de acordo com o Morning Star News. 

A família pediu oração para que sejam curados e para terem um lugar para ficar após a recuperação.

O ataque é mais um caso de perseguição violenta a cristãos em Uganda. Em janeiro deste ano, um apologista evangélico foi espancado até a morte por extremistas islâmicos, em Kampala, capital da Uganda.

Apesar da Constituição do país garantir a liberdade religiosa e os muçulmanos representarem apenas 12% da população, há muitos vários casos de violência contra os cristãos e vários assassinatos.



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