Filho muçulmano radical expulsa mãe de casa por se converter ao cristianismo

Na Ásia Central, aquele que abandona o islamismo para seguir Jesus é considerado um traidor.

Fonte: Guiame, com informações da Portas AbertasAtualizado: sexta-feira, 7 de julho de 2023 às 14:50
Asel foi expulsa de casa por decidir seguir a Cristo. (Foto: Portas Abertas)
Asel foi expulsa de casa por decidir seguir a Cristo. (Foto: Portas Abertas)

A história de Asel (nome fictício por motivos de segurança) mostra como a perseguição aos cristãos na Ásia Central está ficando cada vez mais intensa. 

Asel morava com o filho e a nora — o que é muito comum na cultura asiática, que os pais vivam com os filhos depois que eles se casam. 

Porém, a família em questão vivia dentro de um contexto muçulmano radical e se converter ao critianismo dentro de um lar islâmico pode ser interpretado como algo altamente agressivo. Asel enfrentou esse desafio aceitando Jesus como seu Salvador.

Expulsa de casa

Quando o filho descobriu a conversão da mãe ficou furioso. Primeiro ele fez ameaças para forçá-la a desistir da nova fé, mas ela não cedeu. 

Depois ele a proibiu de continuar frequentando uma igreja doméstica da qual ela fazia parte. Como a mãe se mostrou firme na nova fé, o filho então a expulsou de casa. 

De acordo com a Portas Abertas, a cristã sofreu muito com a rejeição do próprio filho e teve que ir embora. 

Ela foi acolhida por uma irmã da igreja por uma semana e agora está vivendo no local onde os cultos são realizados, onde não há espaço adequado para dormir. A organização pede orações por Asel para que tudo se resolva o mais breve possível. 

Perseguição aos cristãos na Ásia Central

Nos países que compõem a Ásia Central — Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão — a perseguição vem da sociedade islâmica. 

Embora não seja considerado crime de blasfêmia ou apostasia conforme a lei, a conversão ao cristianismo é vista como uma traição aos valores da cultura dominante nesta região.  

Por esse motivo, os cristãos normalmente se reúnem em comunidades secretas. A pressão é mais alta dentro das famílias muçulmanas mais conservadoras, como no caso de Asel. 

Os cristãos na Ásia Central são classificados como extremistas, por praticarem uma religião fora das estruturas sancionadas pelo governo. 

Também é comum de se ouvir que os seguidores de Jesus “seguem uma seita estrangeira” com o objetivo de espionar e destruir o atual sistema político. Há forças de segurança que estabelecem medidas de monitoramento para encontrar estes “supostos extremistas”. 

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