“Cantamos hinos em voz baixa”, relata cristão que visita igreja secreta na Ásia Central

“Saímos dali com um senso real do sofrimento e da esperança deles”, disse um colaborador da Portas Abertas.

Fonte: Guiame, com informações de Portas AbertasAtualizado: quinta-feira, 30 de março de 2023 às 17:41
Culto doméstico. (Foto representativa: Portas Abertas)
Culto doméstico. (Foto representativa: Portas Abertas)

Uma pequena igreja secreta na Ásia Central recebeu a visita de alguns cristãos colaboradores da Portas Abertas. Eles contam que a ameaça de ataques contra quem segue Jesus é algo constante.

Por esse motivo, é necessário agir com toda discrição quando se faz parte de um trabalho evangelítico. A igreja que fica na periferia, num bairro com edifícios da era soviética, é dirigida pelo pastor Tahir (nome fictício por razões de segurança). 

Antes de se converter, Tahir fazia parte do serviço secreto russo (KGB). Ele compartilhou que a Igreja na Ásia Central precisa de orações, principalmente os recém convertidos para que tenham força e coragem de permanecer na nova fé, apesar da perseguição.

Sobre os cultos secretos

Conforme a organização, as pessoas chegam aos poucos e vão se assentando nos cantos da sala. Há famílias, homens e mulheres, jovens e idosos. 

“Quando o culto começa os homens sentam de um lado, as mulheres em outra parte e as crianças em outro canto da sala”, disse um dos colaboradores que observou que alguns cristãos são mais tradicionais, enquanto outros se vestem com roupas mais modernas.

Em todo o tempo, as pessoas ficam vigilantes, pois sabem que se forem denunciados a polícia pode aparecer a qualquer momento.

“Cantamos hinos em voz baixa”

Para não chamar a atenção da comunidade, todos os cristãos cantam hinos em voz baixa. “Nos sentamos em tapetes, no chão, e compartilhamos mensagens de encorajamento”, disse um colaborador.

Um intérprete traduzia tudo o que eles diziam: “Nós contamos que há cristãos de todas as partes do mundo orando por eles. Também dissemos que eles não estão sozinhos, pois muitos cristãos também são perseguidos em outras regiões.  

“Depois de duas horas, cada um foi para a sua casa. Saímos dali com um senso real do sofrimento e da esperança deles. Nossos irmãos e irmãs em Cristo que vivem na linha de frente da perseguição realmente entregam o futuro deles ao Senhor”, concluiu.

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