Uma mulher cristã que foi sequestrada, estuprada e forçada a se casar com um homem muçulmano no Paquistão, conseguiu escapar do local onde vivia em um regime realmente opressor.
Fouzia Sadiq, de 30 anos, foi vendida como escrava por 30 libras e submetida a trabalhos forçados para Muhammed Nazir, até que ela conseguiu escapar do domínio de seu 'marido', na última quarta-feira (10), com a ajuda da Associação Cristã Grã-paquistanesa (BPCA).
A família de Fauzia foi igualmente escravizada sob o mesmo acordo assinado por seu avô. A cláusula de comprar para cada indivíduo foi de 1.000 libras.
Como resultado, "geração após geração desta família foi submetidos a este acordo de trabalho clandestino, incapaz de pagar o preço exorbitante por sua liberdade", de acordo com um comunicado da BPCA.
Devido ao acordo, Fouzia foi forçada a limpar a propriedade de Nazir diariamente. Enquanto cumpria com este 'dever', um dia, ela foi sequestrada e mantida em cativeiro por dois dias, antes de ser devolvida à sua família. Quando seu irmão, Paris, perguntou onde ela estava, ele foi respondido "de forma agressiva", segundo o comunicado.
A família foi então informada que Fouzia havia se casado com Nazir, e agora, ela era uma 'propriedade' do muçulmano.
No entanto, na última quarta-feira (10) ela escapou e agora está em um local seguro no Paquistão, com seu irmão, de acordo com a BPCA. Ela também se encontrou com seus três filhos jovens e solicitou a emissão um visto humanitário, o que poderia permitir que ela migrasse para o ocidente.
"Deus operou um milagre", disse Paris. "Eu nunca pensei que veria minha irmã de novo!".
"Toda a nossa família estava triste em tê-la perdido. Pensávamos que ela estava morta. Agora ela está livre, vamos fazer o que pudermos para garantir que ela não seja forçada a voltar para a depravação à qual seu sequestrador muçulmano a submeteu".
"Pedimos as orações e apoio de cristãos em todos os lugares", acrescentou.
"Há uma enorme injustiça acontecendo no Paquistão e se vocês não nos protegerem e ignorar nossa situação, um dia poderão ser suas filhas e irmãs sendo presas. Eu oro para que os cristãos respondam à nossa dor e ofereçam ajuda, enquanto nós estão desesperados e precisamos de sua assistência".
Wilson Chowdhry, presidente da BPCA, disse: "A dor sentida por nossas irmãs paquistanesas, fere o coração de nossa comunidade. Fouzia Bibi era uma mãe de três filhos, mas ela ainda pode ser forçada a permanecer no casamento islâmico, apesar dos precedentes legais existentes".
Ele pediu que a embaixada britânica em Islamabad ajude nesta causa e disse: "Fouzia e sua família simplesmente têm que sair do Paquistão, partindo em segurança para outro país".